O alegado braço direito do empresário também ficou com uma medida privativa da liberdade, mas será posto em prisão domiciliária com vigilância eletrónica, mal haja condições na sua residência, situada no Porto. Os outros três detidos da Operação Cash-a-lot da Polícia Judiciária (PJ) do Porto foram libertados com apresentações periódicas às autoridades.
Recorde-se que a rede é suspeita de ter branqueado cerca de 200 milhões de euros provenientes da evasão fiscal, com epicentro na zona da Varziela, em Vila do Conde, conhecida como a “Chinatown” do Norte.
O esquema era liderado pelo empresário chinês que, através de testas de ferro remunerados, é suspeito de ter criado meia centena de empresas para poder controlar mais de 400 contas bancárias. O cabecilha e outros quatro suspeitos foram detidos pela PJ do Porto, que apreendeu 300 mil euros, nove carros de luxo e seis imóveis, aquando da realização de meia centena de buscas.