Portugal, com a sua diversidade de castas e regiões, oferece vinhos para todos os gostos e momentos, desde a leveza dos brancos e rosés que abrem o apetite, passando pela complexidade dos tintos que acompanham carnes assadas e pratos principais robustos, até aos espumantes que brindam à noite e aos generosos que encerram a refeição com sofisticação. O 24notícias escolheu 24, entre muitos outros de enorme qualidade, para que possa celebrar um Natal onde o vinho terá também um papel importante.

Brancos

Vinhas da Igreja Loureiro (Vinho Verde) – Aroma, floral muito delicado apresentando igualmente notas frescas de ervas aromáticas (hortelã-pimenta, salva). Na boca juntamente com uma delicada untuosidade apresenta notas florais discretas. Ideal para acompanhar entradas à base de mariscos e crustáceos, bem como queijos e pratos de bacalhau.

Reserva da Pegadinha (Vinho Verde) – Aromas elegantes de frutos brancos maduros, flores e leve toque de baunilha. Na boca é fresco e estruturado, com final persistente, ideal para harmonizar com pratos de peixe mais elaborados ou entradas de Natal.

Titan Of Douro Fragmentado (Douro) – Vinho de cor palha intenso. Aromas de panificação, mel, toranja, flores brancas e a pedra molhada. Na boca é um vinho cheio de camadas, muito volumosos e cheio de energia dada a sua persistente frescura, perfeito para entradas ou pratos de peixe mais sofisticados.

Defio Vinhas Velhas (Dão) – Um branco fresco, elegante, preciso, cujo nariz e prova fazem lembrar a magia do pó de arroz. Um vinho onde o menos é mais, feito em cuba de betão e a partir das 15 castas existentes numa vinha velha do Dão. Cítrico, floral e mineral, de nariz fresco e uma elegância delicada e leve e de boca fina, oferecendo uma prova sem altos nem baixos e perfeito para acompanhar mariscos ou pratos de peixe mais complexos.

Grande Reserva Vale do Cesto (Dão) – Cor amarelo palha, com muita intensidade. Aroma elegante, notas cítricas frescas a casca de laranja ou tangerina e leve presença de madeira. Na boca é muito saboroso, rico em taninos, grande acidez, estruturado, complexo, um vinho amplo, encorpado, seco e persistente, com um grande equilíbrio entre a fruta e a madeira. Uma agradável frescura, cremosidade e mineralidade. Um conjunto muito elegante com uma longa longevidade, ideal para entradas ou pratos de peixe mais estruturados.

Alvarinho na Ânfora – Espera Wines (Lisboa) – A espera que o vinho fez, durante 7 meses, com as películas e os engaços em barricas usadas, e depois outros 12 só com o líquido em ânfora de barro (onde desenvolveu o véu), enaltece a subtileza da flor de laranjeira, a doçura da laranja cristalizada, o amargo do albedo da laranja, e os taninos que são como garras que nos prendem definitivamente. Vinho de grande complexidade aromática, com imensas camadas e estrutura. Um vinho laranja que se expressará melhor à mesa, perfeito para peixes, mariscos e entradas sofisticadas.

Quinta de San Michel Arinto (Lisboa) – É um vinho de nariz discreto, com aromas a maçã, limão e meloa, para além de hortelã e alguma tosta. Na boca é tenso e enérgico, com uma acidez vibrante, a qual termina com uma mineralidade típica da casta, como salino e persistente, ideal para entradas e pratos de peixe delicados.

Capelinhos – Adega do Vulcão (Açores) – Amarelo citrino, limpo, com um aroma virtuoso, cheira a primavera, flores, casca de citrinos, mineral. Claramente um vinho atlântico, marcado pelas notas salinas, bem fresco e gastronómico, persistente, tornando-o ideal para pratos mais gordos como o tradicional peru assado.

Tintos

Titan Of Douro Ascensão Grande Reserva (Douro) – Cor rubi profunda, intensa e luminosa. No nariz impõe-se com complexidade e elegância a que se somam notas sedutoras de frutos pretos silvestres. Tudo envolvido por uma madeira discreta e bem integrada, que só acrescenta camadas ao aroma. Na boca mostra-se concentrado, com taninos firmes mas de textura macia. A acidez fresca e mineral mantém o vinho vibrante, prolongando-se num final longo, profundo e persistente. Ideal para pratos de carne assada ou pratos principais sofisticados.

Santos da Casa Grande Reserva (Douro) – Apresenta uma cor negro-azeviche e está repleta de exuberância de amora e sabugueiro intensamente maduros. A fruta mostra-se fresca e vibrante, com uma acidez típica das vinhas de encosta; os taninos são suaves, contribuindo com um toque de amargor maduro e limpo no final de boca. Ideal com pratos regionais bem estruturados, carne e peixes gordos, e queijos intensos.

António Madeira – A Centenária (Dão) – Aromas complexos de frutos maduros, especiarias e leve toque de barrica. Na boca, revela estrutura, taninos suaves e final prolongado, ideal para pratos de carne ou pratos mais robustos da ceia de Natal.

Quinta do Monte d’Oiro Reserva (Lisboa) – Grande presença aromática, com imponente fruta madura, pimenta preta, madeira de grande qualidade muito discreta e perfeitamente integrada. Na boca impressiona pela textura de veludo dos taninos, a barrica finamente integrada, vigor e elegância dão as mãos no final firme e muito longo. Perfeito para pratos de carne assada ou pratos principais robustos.

Quinta do Paral Vinhas Velhas (Alentejo) – Tem Aragonês e Tinta Grossa, de vinhas não regadas. Aroma vivo, com fruta madura e num registo com boa complexidade onde a fruta sobressai e a madeira se integra no conjunto. Boa prova de boca, envolvente, cheio e com barrica no ponto. Um vinho encorpado, mas com muito boa tensão e persistência, acompanha carnes assadas ou cabrito com harmonia.

Herdade da Cardeira Touriga Franca (Alentejo) – Este vinho tinto intenso apresenta uma complexidade defrutos e elegantes nuances de violetas. De corpo médio, com taninos macios e suaves, proporciona aromas atraentes com uma refrescante acidez, para um equilíbrio perfeito, ideal para carnes assadas e pratos principais da ceia.

Altas Quintas Reserva (Alentejo) – Vinho de cor rubi concentrada, com aromas de frutos negros maduros, amora e cereja preta, notas complexas de bosque, azeitona e tabaco, tostados de barrica, especiarias. Bastante encorpado, profundo, com equilibrada acidez, taninos sedosos num grande final, vigoroso e apimentado. Acompanha cabrito.

Morgado do Quintão – Tinto de Ânfora (Algarve) – Cor rubi vibrante. No nariz, destaca-se pela pureza das notas de fruta vermelha fresca e limpa, característica da casta Castelão. No paladar, a acidez vibrante e a profundidade marcante da Negra Mole dominam, criando uma experiência equilibrada e cativante, com um final fresco e expressivo. Ideal para pratos de carne assada ou pratos principais mais sofisticados.

Rosé

Giz – by Luís Gomes Vinhas Velhas (Bairrada) – Aromas de fruta vermelha, floral. Sugestões de baunilha, brioche e especiaria adicionam complexidade aromática. Na boca mostra ser um vinho elegante, repleto de mineralidade e frescura, reflectindo bem os solos calcários de onde provém. É simultaneamente um vinho profundo, estruturado e complexo. Ótimo para entradas, pratos de carne branca ou pratos leves de Natal.

Herdade do Perú, Frederica (Setúbal) – De cor salmão claro, oferece aromas de fruta vermelha fresca como amora e cereja, com notas fumadas subtis. Na boca, revela acidez equilibrada e um final longo, elegante e envolvente. Ideal para pratos leves, saladas ou peixe grelhado.

Espumante

Cortinha Velha Alvarinho Grande Reserva (Vinho Verde) – Um espumante seco , marcado por uma textura refinada e uma acidez fresca e viva. A bolha é fina e persistente, o paladar é seco e vibrante, com notas cítricas e mineralidade acentuada. Final longo e com carácter varietal marcado, perfeito para entradas e momentos de celebração.

Vadio Perpetuum Solera (Bairrada) – Aroma de grande complexidade e elegância, resultado do seu envelhecimento em solera, dominado pelos frutos secos, notas de fruta cristalizada e ligeira salinidade. O paladar é cremosos e rico, com uma acidez equilibrada e muita profundidade. Ideal para celebrar o Natal ou acompanhar entradas delicadas.

La Mer – Vicentino Wines (Setúbal) –Coloração brilhante e palha dourada. Aromas frescos e frutados, com notas sutis de maçã verde, pera e toques florais, acompanhados por um leve fundo de brioche, característica das suas leveduras autóctones. Na boca, é cremoso e equilibrado, com uma acidez vibrante que traz frescor e vivacidade. Final de boca é longo e agradável, proporcionando uma sensação de leveza e frescor. Ideal para acompanhar pratos leves, como frutos do mar, queijos frescos ou uma variedade de entradas.

Viúva Le Cocq Bruto Nature Reserva (Alentejo) – Vinho de cor palha dourada, com aromas complexos a frutos secos e algumas notas de pão torrado. Na boca revela uma acidez viva mas bem equilibrada com a untuosidade final. Deve ser servido como aperitivo, ou a acompanhar pratos de peixe ou marisco.

Generosos

Justino’s Single Cask Tinta Negra (Madeira) – Aroma com óptima complexidade, fruto seco, leve caramelização, caril e um toque salino. Meio seco, quase doce, em boca, com muito sabor, novamente complexo e final fresco com bom comprimento. Belíssimo exemplar da mal-amada casta Tinta Negra. Perfeito para sobremesas ou bolo rei.

Villa Oeiras (Carvavelos) – Oferece um intricado e elegante bouquet aromático — nozes, canela, folha de chá, um bocadinho de tabaco, ligeiro vinagrinho —, concentração, complexidade e grande equilíbrio entre doçura, álcool e frescura, com um final de boca “seco” como manda o Carcavelos e pelas notas das tais folhas secas. Ideal para finalizar a ceia com sobremesas ou doces tradicionais.