O seu palpite foi Vasco Pereira Coutinho? Se sim, acertou. O ator ficou conhecido com as personagens cómicas que criou para as redes sociais, como a Tia Bli, que o levou depois a um momento cheio de humor nos Globos de Ouro no passado mês de setembro. 

Vasco Pereira Coutinho mantém-se na área do humor e agora com novos desafios, tendo começado este ano a rubrica “As Pessoas Têm que se Acalmar Imediatamente”, que estreou em outubro na Renascença. 

Na representação também tem vindo a somar projetos. Além de ter integrado o elenco da peça de teatro “Escolhas”, neste Natal foi escolhido para interpretar a personagem Quebra-Nozes em “Quebra-Nozes e o Reino do Gelo”, que vai estar em cena até ao dia 11 de janeiro, em Lisboa. 

Vasco Pereira Coutinho é hoje o convidado da rubrica semanal “Quando Era Pequenino”, do Fama ao Minuto, onde partilha algumas recordações da infância.

O prato favorito na infância (e quem o preparava) e a comida que não gostava e que agora gosta?

Adorava uns crepes com queijo e fiambre congelados, que a minha mãe punha no forno com natas e depois servia com arroz. Amava aquilo. 

Detestava feijoada e cozido à portuguesa, que hoje em dia amo. Há uma coisa que nunca consegui gostar: maçã. Não gostava em pequenino e não gosto em adulto. 

Quem era a pessoa que mais admirava?

Foram tantas… Tirando os meus pais, que são quem estão mais próximos. Na minha família tive pessoas que olhei para elas sempre muito, tive essa sorte. Tive as minhas avós, que tiveram papel de importantíssimo na minha educação. O meu avô também, que com a sua exigência trouxe-me coisas boas. A exigência é uma coisa boa. Diria os meus pais e os meus avós. 

Quais as melhores férias quando era pequenino?

As melhores férias eram na Senhora da Rocha. Eram meses ótimos!

A que dia voltava na infância? E porquê?

Há uma história da minha infância, que é com a minha avó Ticó. Eu portava-me muito mal, era muito irrequieto. Nós estávamos no Algarve, a passar férias, e a nossa casa era um sítio muito bonito em cima de uma falésia, e ao lado tínhamos um pontão com a capelinha da Nossa Senhora da Rocha. Nessa capelinha havia as festas todos os anos no final de julho, e há um ano que eu me portei mal, já não sei o que é devo ter feito, mas devo ter feito a minha mãe perder a cabeça. A minha mãe pôs-me de castigo e disse que eu não podia ver o fogo de artifício, que era uma coisa que adorava fazer. 

A casa tinha dois andares, portanto estavam todos lá em cima a ver o fogo de artifício na varanda. Quando o fogo de artifício começou, a minha avó bateu à porta do meu quarto, onde eu estava a dormir já, abriu o estore, deu-me a mão e levou-me lá para fora para ver o fogo artifício. Aquilo era a varanda por cima dos quartos, portanto a minha mãe estava em cima. Estava a incumprir uma coisa – autorizado pela minha avó. Depois acabou o fogo do artifício, a minha avó disse para eu não fazer barulho, fechou os estores e meteu-me na cama outra vez. Foi a coisa mais bonita que me aconteceu na vida. 

Complete a frase: Se voltasse à minha infância, nunca… ia gozar com os outros meninos. Como fui muito gozado, depois houve uma altura que eu achei que aquilo era uma maneira de estar na vida. Houve um ou dois anos que achei que era giro gozar com outros meninos. Depois percebi que era um disparate e deixei de o fazer. Não repetia isso. 

Notícias ao Minuto Vasco Pereira Coutinho© Instagram_vasco.pereira.coutinho  

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