Estudantes foram instruídos a permanecerem em abrigos até novo aviso. Às vítimas mortais, juntam-se oito feridos em estado crítico
Duas pessoas morreram durante um tiroteio na Universidade Brown em Providence, no estado americano de Rhode Island, este sábado, avançou a Associated Press. A informação foi, entretanto, confirmada pelo mayor da cidade, Brett Smiley, em conferência de imprensa.
O autarca confirmou a existência de pelo menos oito pessoas em estado crítico e pediu à população para não sair à rua, uma vez que o suspeito de ter levado a cabo este tiroteio ainda não foi detido.
O tiroteio teve lugar no departamento de Engenharia e Física, juntou Smiley.
A polícia encontra-se à procura do autor deste crime, de acordo com um alerta de emergência da universidade.
Um outro alerta anterior, emitido pela universidade, informava que a polícia tinha um suspeito sob custódia. Esta mesma informação chegou a ser dada pelo próprio presidente dos EUA, Donald Trump, na Truth Social, antes de a ter corrigido numa mensagem posterior.
“A Universidade Brown retirou o seu comunicado anterior – o suspeito não está sob custódia”, clarificou Trump, que desejou que “Deus abençoe as vítimas e as famílias das vítimas”.
“É uma pena. Só nos resta rezar”, afirmou também Trump num outro momento, à porta da Casa Branca.
Houve mais de 70 tiroteios em escolas nos Estados Unidos até agora este ano, segundo a análise feita pela CNN dos eventos relatados pelo Gun Violence Archive, Education Week e Everytown for Gun Safety.
A Universidade Brown, que pertence à Ivy League, o conjunto de universidades mais prestigiadas dos EUA, está a coordenar a ocorrência com várias agências policiais e serviços médicos de emergência no local, perto de um edifício de engenharia localizado no lado leste do campus, informou.
Imagens das janelas da sala de aula de um edifício do campus pareciam mostrar alunos agachados, alguns a fazer chamadas telefónicas enquanto observavam a crescente presença de veículos de emergência médica, bombeiros e polícia do lado de fora, de acordo com a WJAR, afiliada da CNN.