Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos não serão as únicas figuras portuguesas em evidência na final da Taça Intercontinental, quarta-feira, no Qatar. O duelo entre PSG e Flamengo vai marcar também o encontro de dois diretores desportivos: Luís Campos e José Boto.
Dos mais renomados dirigentes portugueses das últimas décadas, Campos está no clube francês desde 2023, tendo antes feito um trabalho de sucesso no rival Monaco, entre 2013 e 2016.
Também com passagens por Celta de Vigo e Real Madrid, na Espanha, e Galatasaray, na Turquia, Luís Campos é um dos responsáveis pela recente mudança de filosofia do PSG, que, ao lado do técnico espanhol Luis Enrique, passou a apostar num grupo mais coletivo e sem grandes estrelas.
Do lado brasileiro, José Boto vive um período altamente vencedor. Logo no primeiro ano de trabalho no Flamengo, depois de rodar por Portugal (Benfica), Ucrânia (Shakhtar Donetsk), Grécia (PAOK) e Croácia (NK Osijek), o português conquistou seis títulos, com destaque para o Brasileirão e a Taça Libertadores.
Desde chegou ao emblema rubro-negro, Boto rapidamente ganhou destaque pelas contratações de peso que ajudou a fazer, entre elas dos internacionais Danilo, Saúl Ñíguez e, especialmente, Jorginho. Também foi importante na manutenção – e no crescimento – do técnico Filipe Luís.