Conforme anunciado, Portugal foi o primeiro país a ver The Fake Judge: The Story of a Nation in the Hands of a Psycopath (“o falso juiz: a história de uma nação nas mãos de um psicopata”). O documentário sobre Alexandre de Moraes dirigido pelo jornalista português Sérgio Tavares teve sua première em Lisboa, no Cinema City Alvalade na noite de quarta-feira (6).
“A estreia foi fantástica, esgotamos duas salas de cinema, no mítico Cinema City. Duas sessões cheíssimas, com tapete vermelho, com personalidades, imprensa, figuras públicas portuguesas e brasileiras, deputados do partido Chega, personalidades da televisão. Foi muito bonito ver portugueses e brasileiros encherem as salas”, disse Tavares nesta manhã, nitidamente empolgado com o resultado.
Por registros feitos nas redes sociais por espectadores que testemunharam a exibição, foi possível confirmar que as salas estavam cheias e deu até para ver pedaços do filme, que ainda não tem data para estrear no Brasil, mas deve ser disponibilizado gratuitamente no YouTube do jornalista nas próximas semanas. Sua detenção no aeroporto de Cumbica após participar de uma manifestação na Avenida Paulista foi recriada para o filme com uso de Inteligência Artificial.
“O ponto forte deste documentário é ele dizer as coisas como elas são”, defende Tavares. “Mostra as ligações do Alexandre de Moraes com o PCC, do STF como um todo com redes criminosas, a promiscuidade do PT com o STF, a armadilha do 8 de janeiro. O filme expõe todos os ministros do STF, denuncia muita gente, tem testemunhos de exilados na Argentina, na França, tem o Alexandre Garcia, é muito completo. As pessoas deram um feedback maravilhoso depois da exibição, foi um enorme sucesso”, comemora.
Entusiasmo com o próximo capítulo
A primeira sessão nos Estados Unidos ganhou nova data. Agora ela está prevista para acontecer no dia 16 deste mês, em Orlando, também com expectativa de casa cheia e presença de personalidades locais. “Precisamos mudar a data porque estamos com muita demanda aqui em Portugal: Porto, Algarve, Braga. Depois dos Estados Unidos, iremos transmitir nos cinemas do Reino Unido, Espanha, Itália e França. Temos muitos pedidos, muita curiosidade pelo documentário, que é em língua inglesa, portanto pode-se ver em qualquer canto do mundo”, informa o jornalista.
Um fato curioso aconteceu quando a última cena de The Fake Judge foi ao ar. “Em 2026, vamos produzir o documentário The Fake Judge 2, sobre Gilmar Mendes, e isso aparece no documentário. Quando surgiu a imagem da capa desse próximo filme, houve uma ovação gigante na sala, as pessoas gritaram, bateram palmas de alegria. Foi muito emocionante”, relata Tavares.
Com custo de produção avaliado em 50 mil euros e gravações em dez países, The Fake Judge vem despertando interesse desde que foi anunciado, no ano passado. “Este documentário é para mandar mais gasolina na fogueira onde Alexandre de Moraes já está a arder, só com a cabeça de fora. Com os crimes dele expostos, com as sanções da Lei Magnitsky e tudo mais, o filme contribui para ele arder, para que o mundo saiba o que se passa no Brasil e para que a liberdade volte ao vosso país”, finaliza o diretor.
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