De acordo com a Proteção Civil, às 17h00 estavam mobilizados 206 operacionais, 67 veículos e sete meios aéreos, entre os quais meios espanhóis de Zamora.
“Fomos reforçando ao longo da tarde, de uma forma muito musculada, os meios terrestres e aéreos, que são nove agora e vão entrar mais dois nos próximos minutos”, adiantou à RTP o comandante sub-regional de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.
O incêndio tem duas frentes ativas, sendo que uma delas já começou a ceder devido à intervenção dos operacionais, de acordo com o comandante.
“Trinta a 40 por cento dessa frente estará dominada, contudo o incêndio ainda não está dominado e irá dar muito trabalho ao longo da tarde”, afirmou, acrescentando que o vento vai dificultar as operações.
O responsável avançou ainda que não há populações nem habitações em risco, já que o incêndio ocorre numa zona isolada. As chamas começaram a ser combatidas pelas 12h30 desta sexta-feira e evoluíram “de forma muito rápida”, frisou João Noel Afonso.
“Iniciou de forma muito violenta, também fruto do vento e das temperaturas que se fazem sentir na região”, acrescentou.
Sobre o auxílio dos meios aéreos espanhóis, o comandante afirmou que “a cooperação transfronteiriça funciona muito bem”.
Bragança é um dos mais de 60 concelhos que estão esta sexta-feira em perigo máximo de incêndio, segundo o IPMA, que prevê um agravamento nos próximos dias.