A Nasa acendeu o alerta nas últimas horas após confirmar que um asteroide do porte da Torre de Pisa está em rota de aproximação à Terra. Considerado um evento de “quase colisão” por astrônomos, o corpo rochoso e metálico passará a uma distância de cerca de 632.000 km nesta segunda-feira, 28 de julho.

Batizado como 2025 OW, esse asteroide segue hoje a uma velocidade estimada de 75.639 km/h, considerada normal para objetos desse tipo. Ainda assim, suas dimensões levantam atenções: segundo a agência espacial, impactos em áreas urbanas poderiam causar danos estruturais leves se o corpo entrar na atmosfera.

Torre de Pisa, na Itália — Foto: GERVASIO RUIZ por Pixabay Torre de Pisa, na Itália — Foto: GERVASIO RUIZ por Pixabay

Outros asteroides a caminho e o “ponto cego”

Além do 2025 OW, a equipe do Jet Propulsion Laboratory (JPL), centro da NASA responsável por monitoramento de objetos espaciais, acompanha outros quatro asteroides que também se aproximarão do planeta nos próximos sete dias. Embora a agência afirme que o risco imediato é baixo, alertou que corpos maiores, como alguns que viajam perto de Vênus, ainda podem passar despercebidos. A luminosidade do Sol nessa região cria uma espécie de “ponto cego” nos telescópios terrestres, dificultando a detecção.

Apophis: o “Deus do Caos” em 2029

Um dos asteroides que mais preocupa especialistas é o 99942 Apophis, apelidado de “Deus do Caos”. Com cerca de 333 metros, equivalente a um edifício de mais de 100 andares, e velocidade de 107.800 km/h, o asteroide pode causar destruição massiva em caso de impacto. Contudo, a NASA estima que ele passará a apenas 32.000 km da Terra em 13 de abril de 2029, sem apresentar risco de colisão.

Sonda DART se aproximando do asteroide — Foto: Divulgação/ESA Sonda DART se aproximando do asteroide — Foto: Divulgação/ESA

A atenção da NASA não se limita à observação. Em uma missão chamada DART (Double Asteroid Redirection Test), realizada em 2022, a agência conseguiu desviar a órbita de Dimorphos — um asteroide de cerca de 160 metros — através de uma colisão controlada a aproximadamente 24.000 km/h. Embora o impacto tenha desviado seu curso, a intensidade do impulso mostrou que fatores dinâmicos imprevistos foram acionados.

“Esse impulso adicional sugere que houve fatores dinâmicos desconhecidos no impacto”, explicou Tony Farnham, astrônomo da Universidade de Maryland. “Se fôssemos desviar um asteroide que realmente ameace a Terra, não podemos ignorar essas variáveis.”

Veja fotos das galáxias espirais registradas pelo telescópio James Webb Galáxia espiral NGC 628 — Foto: Nasa Galáxia espiral NGC 628 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 628 — Foto: Nasa

Imagens captadas pelo James Webb — Foto: Nasa Imagens captadas pelo James Webb — Foto: Nasa

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Comparação entre imagens captadas pelo James Webb (diagonal acima) e Hubble (abaixo) — Foto: Nasa Comparação entre imagens captadas pelo James Webb (diagonal acima) e Hubble (abaixo) — Foto: Nasa

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Comparação entre imagens captadas pelo James Webb (diagonal acima) e Hubble (abaixo) — Foto: Nasa

Galáxia espiral NGC 1300 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1300 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1087 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1087 — Foto: Nasa

Galáxia espiral NGC 1566 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1566 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 2835 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 2835 — Foto: Nasa

Galáxia espiral NGC 1512 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1512 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1385 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1385 — Foto: Nasa

Galáxia espiral NGC 1672 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 1672 — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 4254, registrada pelo James Webb — Foto: Nasa

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Galáxia espiral NGC 4254, registrada pelo James Webb — Foto: Nasa

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