Após décadas de controvérsia, os ovos foram finalmente absolvidos da sua suposta culpa no aumento do colesterol e no risco de doenças cardiovasculares. Uma nova investigação da Universidade do Sul da Austrália concluiu que o verdadeiro vilão da saúde cardíaca é a gordura saturada, presente em alimentos como bacon e linguiça — e não o colesterol natural contido nos ovos.

O estudo, publicado em 28 de julho de 2025, foi o primeiro do mundo a isolar os efeitos do colesterol alimentar e da gordura saturada sobre o colesterol LDL, conhecido como “colesterol mau”. Os resultados mostraram que o consumo de até dois ovos por dia, dentro de uma dieta com baixo teor de gordura saturada, não apenas não aumenta o colesterol LDL como pode até ajudar a reduzi-lo.

Com a doença cardíaca ainda a figurar como a principal causa de morte no mundo, o estudo reforça a necessidade de rever recomendações alimentares e livrar os ovos da sua má fama. A mensagem dos cientistas é clara: os ovos estão de volta ao prato — só é preciso moderar no consumo do bacon.