Águias analisaram contra-proposta e fizeram outra; só um aspeto separa o jogador da Luz, A BOLA explica-lhe
As diferenças que separam Benfica e Chelsea por João Félix são menores e há possibilidade real de o reencontro do jogador de 25 anos com os benfiquistas poder acontecer este sábado, na Eusébio Cup. Não é garantido, mas é possível e o suspense domina.
Para ter o jogador no Estádio da Luz, com o Fenerbahçe de José Mourinho, o Benfica tinha a missão de responder rapidamente, e afirmativamente, à última contra-proposta do Chelsea, que chegou depois de muita pedra partida entre Benfica, jogador e londrinos. E, claro, Gestifute de Jorge Mendes, que tem conduzido as operações junto de Behdad Eghbali, milionário iraniano-americano que manda nos blues.
As exigências, refira-se, aproximam-se mais do quadro definido pelos encarnados, a todos os níveis. De acordo com informações apuradas por A BOLA, Rui Costa, presidente do Benfica, recebeu a contra-proposta mais recente e que obriga ao pagamento inicial de €25 milhões. Pela tal metade do passe do jogador de 25 anos. Valor ligeiramente inferior ao do investimento em Richard Ríos (€27 M, mas pela totatalidade dos direitos económicos).
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Depois, o Benfica parece ter conseguido alguma cedência, também, em relação aos pagamentos posteriores, correspondentes à parte remanescente do passe, mas ainda não está totalmente satisfeito. O Chelsea, recorde-se, gastou mais de €50 milhões com João Félix quando o contratou ao Atlético de Madrid e quer recuperar parte da quantia, pelo menos.
O Benfica só teria, na contra-proposta mais atual do Chelsea, de começar a pagar a segunda metade dos direitos económicos do internacional português a partir de 2027/2028. O Chelsea quererá garantias de chegar, na pior das hipóteses, a um mínimo de €40 milhões. E a pior das hipóteses é o jogador não ser vendido pelas águias. O Benfica poderia, pois, utilizar João Félix em 2025/26 e transferi-lo no verão de 2026, dividindo então com os ingleses o valor da venda, ou utilizar o português duas temporadas (até final de 2026/2027) e só depois fazer a tal transferência vantajosa.
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Nestas condições, a cláusula de 2027/2028 não seria ativada. João Félix custaria €25 milhões, mais os ordenados. Mas não chega. O Benfica pretende desobrigar-se de pagar ao Chelsea a segunda metade do passe. É a diferença que separa os clubes e que separa João Félix da Eusébio Cup.
O Benfica quer mais controlo sobre o futuro do jogador, com menos riscos. Mas o Chelsea não fica satisfeito com €25 milhões ou com a possibilidade de o internacional português ser transferido mais tarde por verba elevada, que deixasse Benfica e Chelsea no verde. Há mercados poderosos atentos ao jogador e a Arábia Saudita é um deles, pelo que poderá ser sempre uma saída.
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A SAD já estudava esta sexta-feira a contra-proposta dos ingleses, que terá, naturalmente, outras condições e que não são ainda conhecidas, mas também fez a sua. Não facilita a presença de Félix na Luz, mas há uma possibilidade real de as coisas ficarem resolvidas antes do jogo. Era uma garantia dada a A BOLA também esta sexta-feira, já noite dentro.
João Félix, sabe igualmente o nosso jornal, está preparado para estar na Luz, as malas estão feitas há muito e está ciente de que acordo entre Benfica e Chelsea está iminente. Não seria o primeiro jogador a deslocar-se rapidamente para Lisboa, de jato particular, acompanhado por Rui Costa.
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Bruno Lage, treinador das águias, também faz figas por um final feliz, e rápido, deste processo, pois tem apenas Pavlidis e Henrique Araújo para o ataque. Ivanovic está a ser negociado na Bélgica e será mais um ponta de lança à disposição, João Félix é a jóia da coroa.
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