Sandra Acosta, nascida em Santos e criada em São Vicente, é uma prata da casa que está mostrando seu talento nas páginas de seu mais recente lançamento,  “Estações – Crônicas de uma vida em Londres”.

A obra estreou durante a Flip 2025, um dos maiores palcos da literatura nacional.

Esse é um registro sincero sobre como é ser imigrante, se adaptar e criar novas versões de si numa cidade plural como Londres.

As crônicas dialogam com qualquer pessoa que já sentiu o desafio de se reinventar longe de casa – seja no litoral ou cruzando oceanos.

www.juicysantos.com.br - De Santos, Sandra Acosta lança coletânea de crônicas sobre viver em Londres

Da Baixada Santista para o mundo

Antes de se dedicar à escrita, a autora trilhou experiências em economia. Além disso, publicou outros dois livros, sendo reconhecida pelo Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes (2019).

Agora, seu olhar de imigrante ganha páginas que dialogam diretamente com leitores que buscam se reconectar com suas origens ou entender os processos de adaptação pelo mundo. A influência de autoras como Jane Austen, Martha Medeiros e Elena Ferrante, ajuda a costurar uma narrativa sensível e cheia de nuances. Mas sem deixar de lado as dúvidas e desconfortos de quem transita por múltiplos lugares.

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Jornada íntima com perfume universal

O livro “Estações – Crônicas de uma vida em Londres” se divide em quatro blocos. Cada um representa as estações do ano britânicas e estações do metrô que fazem parte da rotina londrina.

Sandra mistura situações cotidianas e grandes eventos, como a morte da Rainha Elizabeth II e a coroação do Rei Charles III, com impressões de quem observa a cultura, o idioma e até os silêncios entre uma viagem e outra na cidade. Mais do que uma narrativa turística, ela propõe um olhar atento para o que está fora dos cartões-postais.

A autora, mestra em Escrita Criativa pela Universidade de Coimbra, tem base em experiências íntimas para criar cenários universais.

A ideia de lar, por exemplo, é desdobrada em detalhes simples: objetos, livros e as pessoas amadas – não necessariamente um endereço fixo.

A partir dessa perspectiva, “Estações” conecta quem já teve de se adaptar, redefinir relações e saudades, da Baixada Santista a todos os outros cantos do planeta.

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