“Acolhemos o trabalho do Presidente (dos Estados Unidos, Donald) Trump para interromper o massacre na Ucrânia e estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente, bem como manter substancial apoio militar e financeiro à Ucrânia e manter e impor medidas restritivas contra a Federação Russa”, disseram os líderes num comunicado conjunto.

French President Emmanuel Macron looks on during an official welcome ceremony for the President of Angola, Lourenco, at the Hotel des Invalides in Paris, France, 16 January 2025.  EPA/LUDOVIC MARIN / POOL MAXPPP OUT

Líderes europeus defenderam hoje que “só uma abordagem que combine diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa” poderá ter sucesso para acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia.

“Acolhemos o trabalho do Presidente (dos Estados Unidos, Donald) Trump para interromper o massacre na Ucrânia e estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente, bem como manter substancial apoio militar e financeiro à Ucrânia e manter e impor medidas restritivas contra a Federação Russa”, disseram os líderes num comunicado conjunto.

O documento hoje divulgado foi assinado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, pelo Chanceler alemão, Friedrich Merz, pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo Presidente finlandês, Alexander Stubb, antes do encontro da próxima sexta-feira entre Donald Trump e Vladimir Putin, no Alasca, território que foi comprado pelos EUA à Rússia em 1867.

No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou qualquer cedência territorial à Rússia para garantir a paz, antes da reunião planeada entre Putin e Trump.

Os presidentes russo e norte americano têm um encontro agendado para 15 de agosto, como parte dos esforços de Trump para encontrar uma solução para o conflito desencadeado pela Rússia em fevereiro de 2022.

O encontro acontecerá sem Volodymyr Zelensky, que, no entanto, continua a exigir a sua participação.

“Qualquer decisão tomada contra nós, qualquer decisão tomada sem a Ucrânia, seria uma decisão contra a paz”, alertou Zelensky nas redes sociais, acrescentando que “os ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes”.

Forças russas controlam atualmente aproximadamente 20% do território ucraniano.