Todos os anos, entre 17 de julho e 24 de agosto, o cosmos oferece um espetáculo que se repete. É a festa das Perseidas, a mais abundante chuva de meteoros, que semeia luz no céu como um fogo de artifício silencioso. Lágrimas de luz rasgam a escuridão a mais de 200 mil km/h, rápidas demais para que a memória as prenda, lentas o suficiente para que o espanto as grave. O clímax acontece na noite desta terça para quarta-feira: dezenas, por vezes uma centena, de “estrelas cadentes” vão riscar o firmamento a cada hora. Não são necessários binóculos nem telescópios. Basta afastar-se da poluição luminosa, ter paciência e treinar o olhar como quem afina um radar.
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