O Masp encerra no próximo domingo (3/8) a mostra Cinco ensaios sobre o Masp, que marcou a abertura do novo edifício Pietro Maria Bardi. Dividida em cinco andares expositivos, ela reúne os núcleos Renoir, Geometrias, Artes da África, Histórias do Masp e Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado.
No quinto andar, “Renoir” apresenta todas as obras do artista francês Pierre-Auguste Renoir (1841–1919) pertencentes ao acervo museu— são 12 pinturas e uma escultura. A seleção cobre diferentes fases de sua trajetória e inclui obras como “Rosa e azul – As meninas Cahen d’Anvers”, retrato das irmãs Elisabeth e Alice, filhas de um banqueiro judeu francês.
Também fazem parte pinturas como “Banhista enxugando a perna direita” e “Grande nu sentado”, além da escultura “Vênus vitoriosa”. As obras estão expostas em suportes metálicos criados por Juliana Godoy, inspirados nos cavaletes de cristal de Lina Bo Bardi.
No quarto e décimo andares, a exposição “Geometrias” exibe mais de 50 obras do acervo do Masp. A seleção apresenta trabalhos de artistas que utilizam formas geométricas e diferentes materiais para investigar composição, cor e espaço.
No terceiro andar, a mostra “Artes da África” reúne mais de 40 peças com objetos produzidos principalmente no século 20, na região da África Ocidental. O conjunto inclui estatuetas, máscaras, instrumentos musicais e itens de uso cotidiano, ligados a práticas rituais, celebrações e cerimônias fúnebres.
“Histórias do Masp”, no sexto andar, revisita mais de 70 anos de trajetória da instituição. São apresentados documentos, imagens e obras de arte para refletir sobre o papel do museu na formação do campo museológico brasileiro e nas discussões sobre arte moderna e história da arte no país.
Já o segundo andar abriga “Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado”, uma videoinstalação do artista britânico que homenageia a arquiteta responsável pelo projeto do edifício do Masp. As atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres interpretam trechos dos textos de Lina Bo Bardi.
Após o encerramento, as obras voltam à reserva técnica do museu, sem previsão de nova montagem.
Além desses núcleos, a exposição “Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos” também se encerra em 3 de agosto. Nela, são apresentadas 34 arpilleras do Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). As arpilleras, que simbolizam a luta por direitos humanos, são bordados em juta e abordam temas como violência doméstica, impactos de barragens e poluição.
Os ingressos para os últimos dias de visita estão disponíveis no site.