Importa lembrar que, nessa revisão laboral do tempo da Geringonça, que entrou em vigor em outubro de 2019, as mudanças ao Código do Trabalho, que incluíram, além da revogação do banco de horas, a redução do limite dos contratos a termo de três para dois anos (na proposta da AD aumenta-se novamente) e o aumento das horas de formação para 40 semanais (agora volta a reduzir-se), acabaram por ser aprovadas no Parlamento com os votos do PS e a abstenção do PSD, CDS e PAN, não obstante a negociação feita à esquerda. O acordo na Concertação Social tinha sido alcançado em maio de 2018, entre o governo, as confederações patronais e a UGT (a CGTP ficou de fora). Depois disso, a mais recente alteração às leis do trabalho remonta a 2023 e à denominada Agenda para o Trabalho Digno, levada a cabo pelo último governo de António Costa.