Durante participação no Rio Innovation Week, evento sobre tecnologia, inovação, moda e entretenimento que acontece na cidade do Rio de Janeiro, Gkay falou sobre o seu início e destacou como usou a educação para dar a volta por cima.

“Eu sou uma menina que sou nordestina, paraibana, venha de uma origem super humilde. Eu não cheguei a passar fome, mas eu cheguei a ter todos os tipos de dificuldades que você imaginar. Eu era uma menina lá no interior que não via oportunidade em nada. A minha primeira oportunidade foi estudar, passei para cinco universidades federais. Sem estudo você não chega em lugar nenhum. Hoje eu estudo moda, marketing e inglês, que foi o meu sonho ter uma segunda língua fluente. A minha primeira saída foi estudar. Eu sempre usei isso ao meu favor”, disse em conversa com a Quem.

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“A internet pra mim foi uma porta pra tudo que eu tenho na minha vida. Cheguei na capital da Paraíba com muita dificuldade e depois me encontrei com a internet. Ela foi o curador da minha vida. Quando eu via, eu já estava ali e sem saber direito pra onde ir. Eu sofri golpes, empresário veio e me passou a perna… Sofri diversos tipos de coisas, porque eu era só uma menina. Quando eu comecei na internet, tudo era mato”, declarou Gkay.

“Ao contrário das pessoas, eu tinha muito seguidor e pouco dinheiro. Hoje é o contrário. Hoje, pessoas com cinco, dois, dez mil seguidores conseguem fazer com muito dinheiro. E que bom, que bom que a internet se profissionalizou desse jeito. Que bom que a gente pode abrir a boca e falar ‘eu sou influenciador digital, eu sou uma pessoa que trabalha com a internet'”, analisou a famosa.

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Gkay fala sobre ligação com a moda

Gkay relembra início como digital influencer: \

Gkay também abordou as dificuldades do início. “Na minha época, era vergonha disser que trabalhava com internet. A minha mãe falava: ‘Como é que pode, você uma menina tão inteligente, e hoje se perdeu na internet?’. Eu acreditei em mim. Eu fui a única pessoa que acreditou em mim, pelo menos naquele momento. Falo para todo mundo: ‘Você não tem que esperar apoio, não tem que esperar que sua família te dê uma chance, você deve ser a sua chance’. Eu acreditei em mim, acreditei no meu projeto da Farofa”, disse.

Por fim, ela falou sobre a sua ligação com a moda. “Eu não vou sentar numa primeira fila [de desfile] e ficar calada. Eu vou contar para as pessoas que me seguem o que acontece. Eu vou mostrar os bastidores. As pessoas chegam perto de mim e me pedem conselhos, eu me sinto honrada. Quando eu chego nos grandes lugares, eu também quero ver os meus companheiros. Eu uso e abuso da democracia da internet, porque essa democracia me deu tudo que eu tenho hoje”, concluiu.

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