O baterista Tommy Clufetos concedeu entrevista à iHeart Radio, onde falou pela primeira vez desde a morte de Ozzy Osbourne. O músico acompanhou o Madman tanto em carreira solo quanto nas últimas turnês do Black Sabbath, quando substituiu Bill Ward. Esteve presente no show de despedida, “Back to the Beginning”.

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“Quando você perde um cara como Ozzy Osbourne, é um choque para todos, basta ver as reações mundo afora. Ele merece a ovação que está recebendo. Fui uma das poucas pessoas sortudas que conseguiu sentar atrás dele no palco e me divertir como nunca por 15 anos. Cada show foi incrível, assim como cada backstage. Cada viagem de carro, cada viagem de avião, vou lembrar para sempre. Deus abençoe Ozzy Osbourne.”

O instrumentista ainda falou sobre o fato de o britânico ter sido um dos revolucionários na história do rock. “Normalmente, os inovadores não recebem o crédito. Quando você é realmente ótimo ou faz as coisas parecerem fáceis, as pessoas não entendem. Eis o que eu penso: se você não gosta de Ozzy Osbourne, é porque tem inveja. É só isso. Isso vale para figuras do esporte ou certas pessoas… Geralmente, a antipatia ou o ódio vêm da inveja. Então, eu sei que havia muita gente assim em relação a ele.”

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Nascido em Detroit, Tommy Clufetos começou a tocar bateria aos seis anos. Seu primeiro trabalho profissional foi com o Mitch Ryder And The Detroit Wheels, em 1999. Em 2001, teve sua primeira exposição nacional, ao entrar na banda de Ted Nugent, com quem gravou os álbuns “Craveman” e “Love Grenade”.

Juntou-se a Alice Cooper em 2004, substituindo Eric Singer – que se dedicaria de vez ao Kiss – e gravando “Dirty Diamonds”. Posteriormente, passou a integrar a banda de Rob Zombie, também tocando com o guitarrista John 5 em seu projeto solo.

Em 2010, passou a trabalhar com Ozzy Osbourne, posição que ocupa até a morte do Madman. Também substituiu Bill Ward nas duas últimas turnês do Black Sabbath.

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