A média semanal das taxas Euribor voltou a registar uma subida em todos os prazos face à semana anterior, reforçando a tendência das últimas duas semanas. Apesar destes aumentos, observa-se uma desaceleração na descida global das taxas, sinalizando uma fase de estabilização mais lenta. O Comparaja esclarece.
Nos principais prazos, a Euribor fixou-se em 2,024% a três meses, 2,070% a seis meses e 2,092% a 12 meses. Estes indicadores são fundamentais para famílias com crédito à habitação indexado à Euribor, ajudando a antecipar eventuais alterações na prestação da casa nas próximas revisões.
A grande questão é: qual o impacto real desta descida nas prestações bancárias dos portugueses? Comparando os 2 cenários, se recuarmos seis meses (Janeiro de 2025), a Euribor a 12 meses estava em 2,736%. Um empréstimo de 300 mil euros a 30 anos implicava, nessa altura, uma prestação mensal de 1.221,55€. Hoje, com a Euribor nos valores atuais, a mesma prestação desce para 1.111,86€, menos 109,69€ por mês, o que representa uma poupança anual de 1.316,28€.
A evolução das taxas tem igualmente impacto nos Certificados de Aforro. Desde Abril, deixou de ser possível obter a taxa máxima de 2,5%, e os valores já se aproximam perigosamente dos 2%. Julho marca o quarto mês consecutivo de perda de rentabilidade, penalizando investidores e aforradores que procuram alternativas seguras.
A monitorização regular da Euribor mantém-se essencial tanto para gestão financeira das famílias como para a tomada de decisões sobre poupanças e investimento.
Perante a incerteza sobre o impacto desta subida na prestação, é essencial esclarecer todas as dúvidas. A análise das diferentes alternativas disponíveis no mercado permite perceber de forma objeCtiva quais as implicações reais para cada situação.
A Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de referência utilizada nos empréstimos interbancários na zona euro, servindo de base para milhões de contratos de crédito à habitação e produtos financeiros.