Idalina Cardoso, Restaurante Ponte Romana – Delfim e Patrícia Lopes foram os três vencedores de mais uma edição do concurso que elege, todos os anos, o Melhor Maranho da Sertã. Aconteceu mais uma vez no âmbito do Festival de Gastronomia do Maranho.
Foi a primeira vez que Idalina Cardoso participou. Fê-lo com a cunhada e ter ganho logo o primeiro lugar foi uma surpresa. Aprendeu com a mãe e foi inovando de acordo com a sabedoria adquirida. Habitualmente faz maranho para as festas familiares e da aldeia:
O segredo não o revela, apenas diz que tem muita alma e tradição no seu interior. O maranho que também tem muito de família dentro é o de Patrícia Lopes. A terceira posição foi da sua mãe Maria dos Anjos que, habituada a fazer maranho toda a vida, decidiu aceder ao desafio da filha. Ganhou um saber que vem passando de geração em geração:
Neste caso, o segredo, diz Patrícia Lopes, está na quantidade de gordura que se coloca na preparação dos ingredientes.
O facto de terem sido, maioritariamente, pessoas particulares a vencer este ano veio confirmar que este é um concurso para todos. A avaliar pela qualidade dos maranhos a concurso, houve ainda muita dificuldade em escolher um vencedor, garantiu Carlos Antunes da Aproser – Associação dos Produtores do Concelho da Sertã, promotora deste concurso:
O objetivo desta iniciativa visa promover, não só o produto final, mas também toda a tradição na sua confeção e isso verificou-se bem este ano, reforçou Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, destacando que o maranho está enraizado na tradição sertaginense:
O concurso e o próprio festival têm vindo a contribuir para o aumento na produção e, consequentemente, para o alavancar da economia em torno deste nicho de mercado.
Atualmente, e também à boleia da certificação do Maranho da Sertã, são vendidas, em média, 200 toneladas por ano. De referir ainda que uma associada da Aproser está a trabalhar no sentido de legalizar uma unidade de transformação compatível com o maranho.
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