Ao participar do podcast do namorado, Travis Kelce, artista contou mais detalhes sobre recente aquisição dos direitos de seus primeiros discos

  • Por:
    Guilherme Gonçalves (@guiiilherme_agb) com pauta de Igor Miranda

Taylor Swift ao vivo em 2024

Taylor Swift ao vivo em 2024

Foto: Kevin Mazur / TAS24 / Getty Images for TAS Rights Management / Rolling Stone Brasil

Taylor Swift acaba de anunciar um novo álbum de estúdio, The Life of a Showgirl, e o disco deve ser o tópico principal de suas declarações até o lançamento, marcado para 3 de outubro.

No entanto, a estrela pop também continua oferecendo novidades sobre a aquisição dos direitos sobre as masters de seus primeiros seis trabalhos, concluída em maio deste ano.

Ao participar do podcast New Heights (via Variety), de seu namorado, Travis Kelce, ela fez uma revelação curiosa ao contar quem escolheu para negociar a compra das masters.

Após anos tentando reaver esse material, a cantora e compositora enfim teve êxito e disse que coube a sua mãe e seu irmão conduzirem as tratativas finais:

“Minha mãe me ligou e disse: ‘Olha, eles foram maravilhosos, nos ouviram, não temos ideia de como vão lidar com isso’. E então eu pensei: ‘Entendi, entendi’. Fazia uma década que eu não tinha muitas esperanças sobre isso. Alguns meses depois do Super Bowl, estávamos em Kansas City e recebi uma ligação da minha mãe, e ela disse: ‘Você tem sua música de volta’.”

Taylor Swift com seus álbuns -

Taylor Swift com seus álbuns –

Foto: divulgação / Rolling Stone Brasil

Sonho antigo de Taylor Swift

Taylor explicou que esse era um sonho antigo, não necessariamente pelo aspecto financeiro, mas para ter controle efetivo sobre sua obra enquanto artista.

Ela declarou:

“Desde a adolescência, tenho economizado dinheiro ativamente para comprar minhas músicas de volta. Para mim, não se trata de: ‘Ah, quero possuir este ativo por causa dos seus retornos, por causa dos dividendos que receberei ao longo dos anos’. Eu quero porque estas são as entradas do meu diário escrito à mão durante toda a minha vida. Estas são as músicas que escrevi sobre cada fase da minha vida. Estas são as minhas fotografias, meus videoclipes, a maioria dos quais financiei. Minhas obras de arte, tudo o que já fiz, está neste catálogo.”

A saga pela aquisição das masters

Desde 2019, Taylor Swift se via envolvida em uma saga para ter os direitos de seus seis primeiros álbuns de estúdio.

Na época, a cantora demonstrou interesse em adquirir seu próprio catálogo. Entretanto, ela viu a Big Machine Records, sua antiga gravadora, ser vendida ao empresário e investidor Scooter Braun, que se tornou o proprietário das masters (gravações matrizes).

Um ano depois, Braun vendeu todo o catálogo para a Shamrock Holdings por cerca de US$ 300 milhões. Essa foi mais uma negociação na qual Taylor alega não ter tido a oportunidade concreta de fazer uma oferta para se tornar a dona dos discos.

A artista fez duras críticas a Braun e disparou contra a postura irredutível do empresário nas negociações. Além disso, ela esteve regravando os discos para que retome os direitos sobre as músicas — e os fãs apoiaram a iniciativa comprando e ouvindo apenas as novas versões.

Agora, ao adquirir seu catálogo, ela tem domínio total sobre a arrecadação proveniente de streamings e outras fontes de renda (venda de CDs e vinis, por exemplo). Além disso, controla o processo de licenciamento para o uso de suas músicas em filmes, séries de TV e peças publicitárias, dentre outros produtos.

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