Cumprido o período de férias, as emoções do MotoGP estão de regresso. Depois de três semanas de pausa para os pilotos e as equipas descansarem, a prova rainha do motociclismo deslocou-se para Spielberg, com o Grande Prémio da Áustria a receber a 13.ª corrida deste ano. Entre sexta-feira e domingo, os melhores pilotos do mundo vão competir no exigente traçado do Red Bull Ring. Entre eles está, claro, Miguel Oliveira, piloto português da Prima Pramac Yamaha que continua com o futuro incerto para 2026. Ao cabo de 12 Grandes Prémios, o atleta de Almada é 25.º no Mundial de pontos, com apenas seis pontos, ao passo que a sua equipa ocupa o 11.º lugar na classificação por equipas, com 61.
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— Pramac Racing (@pramacracing) July 7, 2025
À entrada para a segunda metade da temporada, Oliveira continua numa batalha direta com Jack Miller por uma vaga na equipa satélite da Yamaha para o próximo ano. Inicialmente, esperava-se que o fabricante japonês tomasse a decisão antes da paragem de verão, no entanto essa decisão foi adiada para depois das férias. Para já ainda não é conhecida, embora a Yamaha procure um piloto experiente para liderar o seu novo projeto técnico, em estreita colaboração com Iwata. Como Miguel e Jack se enquadram nessa condição, as próximas corridas deverão ser decisivas para o futuro dos dois pilotos da Pramac. O português tem demonstrado consistência e capacidade de adaptação às adversidades que tendem a surgir em situações de corrida e até na sua moto, ao passo que o australiano procura recuperar a forma de outros anos.
“Após três semanas de férias — agradáveis e importantes —, estou muito feliz por estar na hora de voltar ao trabalho. Mal posso esperar para ver a minha equipa novamente e começar a trabalhar. As últimas duas corridas foram difíceis, não vou esconder isso, mas estou confiante de que podemos alcançar bons resultados, tanto na Áustria como na Hungria. Serão dois desafios muito diferentes — um é uma pista que não conhecemos, e o outro é, no papel, um pouco difícil para a Yamaha —, mas estamos otimistas”, referiu Miguel Oliveira aos meios de comunicação da sua equipa.
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— MotoGP™???? (@MotoGP) August 12, 2025
Na primeira sessão de treinos livres, realizada durante a manhã desta sexta-feira, o sol apareceu em força no Red Bull Ring, mas não deu alento a Miguel Oliveira, que não foi além do 21.º e último lugar, a segundo e meio de Marc Márquez (Ducati), que realizou o tempo de 1.29,376 minutos à décima tentativa e procura a primeira vitória da sua carreira na Estíria. O seu colega de equipa Pecco Bagnaia terminou em segundo, a 31 centésimos, ao passo que Marco Bezzecchi (Aprilia) foi terceiro, a 386 milésimos. Esta sessão serviu ainda para as equipas testarem um novo sistema de auxílio eletrónico, o sistema de controlo de estabilidade, que reduz o torque do motor quando a moto começa a derrapar, evitando assim a derrapagem.
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— MotoGP™???? (@MotoGP) August 15, 2025
Na sessão da tarde, cronometrada e com o acesso à Q2 em discussão, a temperatura da pista subiu para perto dos 60ºC e a sessão começou a todo o gás, com Jorge Martín (Aprilia) a sofrer um acidente na volta de saída e a ser obrigado a substituir a sua moto. Pouco depois, numa fase em que Pedro Acosta (KTM) liderava, Fabio Quartararo (Yamaha) e Miguel Oliveira caíram na curva 6, devido à presença de óleo na pista, deixado pela moto de Jack Miller. Nos últimos dois minutos da sessão, Marc Márquez voltou a arrebatar o melhor tempo, com 1.28,117 e apurou-se para a Q2 à frente de Acosta e de Bagnaia. Oliveira não conseguiu melhorar e terminou em 19.º, tendo de passar pela Q1 no sábado.
Logo após a queda de Quartararo, Miguel Oliveira caiu exatamente no mesmo sítio que o piloto francês ????
As quedas foram causadas pela presença de óleo na pista, proveniente da mota de Jack Miller ☹️#sporttvportugal #MOTOGPnaSPORTTV #MotoGP #AustrianGP pic.twitter.com/VHpuwv57Um
— sport tv (@sporttvportugal) August 15, 2025