Atriz desde os 3 anos, Fernanda Rodrigues, 45, revelou que relutou em aceitar que a filha, Luísa Erlanger, de 15, seguisse os passos da mãe – o nome da adolescente, inclusive, é em homenagem a uma das personagens mais marcantes da carreira da famosa, a Luiza de Malhação (1995).

“Quando ela fez as audições para A Noviça Rebelde e a produtora de elenco me ligava para dizer que ela havia passado, eu dizia: ‘Não! Não é para ela passar, não’. Quero que ela não passe. Acho o ‘não’ importantíssimo”, recordou a artista em entrevista ao WOWCast.

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“Eu não queria que ela começasse sem consciência. Queria que ela tivesse entendimento. Quando ela tinha 8 anos e pediu para fazer a audição de A Noviça Rebelde, eu fui contra. Hoje, ela é alucinada por teatro musical e quer ser atriz de teatro musical. Não é uma profissão fácil. Você precisa ter um plano B, um plano C”, comentou Fernanda Rodrigues.

“Quando eu comecei, minha avó me levava sorrateiramente para os testes porque minha mãe não queria, me achava muito nova. Agora, a vida se repete. Minha mãe leva a Luísa escondido (de mim). Ela inscreveu a Luísa para (as audições de) Noviça sem eu saber. Quando ela precisou me contar, falei: ‘Mãe, que vida dando voltas é essa?'”, brincou.

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Fernanda estreou na carreira artística na década de 1980 participando de clipes musicais. “Fui entendendo que tinha aquele dom (da atuação) ao longo do tempo porque comecei muito nova, aos 3 anos”, disse.

Fernanda Rodrigues fala sobre início nas artes

Fernanda Rodrigues revela que era contra carreira de atriz da filha e explica o motivo

No papo, Fernanda Rodrigues falou sobre a novela A Viagem, em reprise na Globo. “Tinha 14 anos e a Bia, minha personagem, era uma adolescente rebelde. Acabava levando um pouquinho da personagem para casa e minha mãe: ‘Opa, opa, opa… Isso aqui não é novela, não’. A estrutura familiar é importante. Fui uma adolescente difícil. Dei muito mais trabalho que a Luísa”, admitiu.

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“Minha mãe sempre colocou a escola como prioridade. Quando fiz Vamp, fui mal na escola. Estava na 5ª série. Aí, parei de fazer (trabalhos na TV). Fiquei arrasada, deprimida. A escola até chamou a minha mãe para conversar. Odiava física, química…”, revelou.

Rodrigues também confidenciou o que não a fez ficar deslumbrada. “Mantive amigas, fui fiel à ideia de ter uma família. Sempre quis casar e ter filhos”, explicou a artista, que é casada com Raoni Carneiro, com quem também tem Bento, de 9 anos. “A gente não é a família margarina. Tem momentos que cada um tem que ir para um canto. Sou gestora de crises (risos)”, admitiu.

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“Remei contra a maré muitas vezes e não me arrependi de ‘nãos’ que eu dei. Não tinha vontade. Não era por uma questão de caretice. Comprava Playboys de amigas minhas. Eu incentivava (minhas amigas), mas não me rendi porque não era minha vontade”, declarou.

“Quando realizei o sonho de ser mãe, todas as outras partes foram esquecidas – a atriz, a mulher, a amiga… Só queria ser mãe. Fui fazer terapia porque precisava entender que eu não podia ser apenas mãe. Precisava das outras Fernandas. Aos poucos, fui entendendo e vi que faria mal a ela. Estava sufocando. Minha filha não podia sair do meu campo de visão”, concluiu Fernanda.

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