Se é seguro dizer que a História se repete, quase ciclicamente, mesmo quando as revoluções tentam romper com o velho e instaurar o novo, na Literatura o processo é mais complexo. Helena Carvalhão Buescu propõe uma leitura e uma filosofia da história, demonstrando como antiguidade e modernidade são complementares e interdependentes, numa resolução que não se pauta por oposições simplistas. As ideias desenvolvidas neste livro têm como matriz subjacente o peso da tradição que, ao transformar-se em herança, representa uma separação — enquanto salto temporal, geracional, doutrinário — e, por outro lado, uma ponte, ao assegurar a transição (nada ‘novo’ nasce, sem um confronto com o ‘antigo’).
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