O anúncio foi feito, este domingo à tarde, pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). “O agravamento dos ventos e as dificuldades operacionais causadas pelo fumo que envolve vários territórios e que impedem a atuação eficaz dos meios aéreos são algumas dessas condições desfavoráveis”, explicou.
Portugal está em situação de alerta até às 23.59 horas de hoje. Com a decisão de prolongar este estado de prontidão de meios contra os incêndios, passa a vigorar entre as 0.00 horas de segunda-feira (dia 18) e as 23.59 horas de terça-feira (dia 19).
Desde 2 de agosto que foi decretado estado de alerta devido à persistência de temperaturas elevadas e o risco muito elevado de incêndios, medida que tem sido sucessivamente prolongada tendo em conta as dezenas de incêndios que lavram, principalmente, na zona Norte e Centro do país.
Maria Lúcia Amaral anunciou também que Marrocos disponibilizou até quarta-feira os dois aviões Canadair enviados a Portugal no dia 10, agradecendo o gesto do “país amigo e vizinho”.
O que implica o estado de alerta
Entre as medidas em vigor está a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.
A situação de alerta implica também a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.