“Aceitei ser candidato independente pela Nova Direita com a condição e acordo de total autonomia na constituição das listas, no programa e na campanha . Defendi como essencial que a cidade do Porto não se deve vergar aos interesses de Lisboa nem dos partidos. Pelo que não posso aceitar que, em vésperas da apresentação das minhas listas, o partido pretenda interferir nas mesmas. Assim, em total coerência com os meus princípios, não aceito sujeitar-me aos interesses do partido”, avança ao JN.
Aníbal Pinto acrescenta ainda que defenderá sempre os interesse da cidade “antes de qualquer interesse pessoal ou partidário”. “Sou Advogado, nunca pretendi qualquer carreira política e continuarei sempre disponível para defender o Porto e os portuenses com lealdade e independência”, atira.
Numa recente entrevista ao JN, o ex-candidato da Nova Direita dava conta que queria acabar com a dependência do Porto de “partidos e de Lisboa” e responsabilizou a imigração pelo aumento da criminalidade. Na apresentação da candidatura, em junho, surpreendeu ao fazer chover dinheiro sobre os apoiantes com a ajuda de um drone.
Com a desistência de Aníbal Pinto, o Porto tem agora 11 candidatos à segunda maior autarquia do país: Manuel Pizarro (PS), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS/IL), Filipe Araújo (do movimento “Fazer à Porto”, apoiado pelo PAN), Nuno Cardoso (movimento “Porto Primeiro”), António Araújo (movimento “Porto com Porto”) Diana Ferreira (CDU), Miguel Côrte-Real (Chega), Sérgio Aires (BE), Hélder Sousa (Livre), Alexandre Guilherme Jorge (Volt) e Frederico Duarte Carvalho (ADN). Falta saber agora se o Nova Direita, liderado por Ossanda Líber, vai apresentar um novo candidato.