A semana trouxe um troféu, mas também trouxe muitas indefinições. O PSG venceu o Tottenham e conquistou a Supertaça Europeia, mas o facto de ter estado a perder por dois golos de diferença e de só ter triunfado nas grandes penalidades trouxe os ecos ainda bem audíveis da hecatombe na final do Mundial de Clubes. Logo, trouxe a incerteza sobre a maneira como o todo-poderoso PSG vai apresentar-se esta temporada.
Este domingo, poucos dias depois do jogo de Udine, os franceses davam o pontapé de saída num dos grandes objetivos da temporada: reconquistar a Ligue 1, num título que carimbaria um pentacampeonato que não acontece há praticamente uma década. E Luis Enrique, que tem sido a cara das tais interrogações à volta da equipa, não escondia que as valências do PSG ainda não estão totalmente apuradas.
“Gostei da maneira como a equipa lutou na Supertaça Europeia com tão pouco tempo de treino. Foi o nosso ADN no ano passado, lutar sempre. É tempo de dar os parabéns aos jogadores, mas agora temos de voltar a querer a bola. É normal que não estejamos a 100%. Depois da temporada passada o objetivo é fácil: ganhar tudo. Estamos sempre a adaptar-nos ao momento e se a equipa estiver a ganhar jogos e a funcionar, está tudo bem, mas temos de estar prontos se alguma coisa acontecer. Fizemos um jogo muito bom contra o Tottenham com apenas uma semana de treinos”, explicou o treinador espanhol.
Ora, neste contexto e na visita à cidade do Oeste de França, Luis Enrique fazia algumas mudanças ao onze inicial mais típico: Hakimi, Marquinhos, Kvaratskhelia, Dembélé, Pacho e Nuno Mendes começavam todos no banco, com Gonçalo Ramos e Vitinha (que era capitão pela primeira vez na ausência do central brasileiro) a serem ambos titulares e o reforço Illya Zabarnyi, central que chegou do Bournemouth, a estrear-se. No Nantes, o português Luís Castro cumpria o primeiro jogo oficial naquele que é o primeiro grande desafio da carreira depois de ter merecido o salto na sequência de um enorme trabalho no Dunquerque.
Viti with the armband for the 1st time ©
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A primeira parte terminou sem golos apesar da superioridade do PSG, já que a equipa de Luis Enrique parecia não ter a capacidade de transformar em verdadeiras oportunidades e ocasiões de perigo todo o fluxo ofensivo de que ia beneficiando. Luís Castro até foi o primeiro a mexer, já na segunda parte e à passagem da hora de jogo, e o treinador espanhol respondeu com Doué, Dembélé, Hakimi e Nuno Mendes de uma vez.
A entrada quádrupla teve efeito imediato, intensificou ainda mais o domínio do PSG e acabou por alcançar o golo que ia escapando, com Vitinha a rematar de fora de área e a beneficiar de um desvio num adversário para abrir o marcador (67′). Gonçalo Ramos ainda aumentou a vantagem pouco depois (78′), mas o lance foi anulado por fora de jogo e os parisienses acabaram mesmo por começar o Campeonato com uma vitória tangencial contra o Nantes.
Vitinha contou com o desvio no defesa para fazer o primeiro do PSG em Nantes ????#sporttvportugal #LIGUE1naSPORTTV #Ligue1 #Nantes #PSG pic.twitter.com/RkWq7W2kbm
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