Siga aqui o liveblog sobre os incêndios em Portugal

Um bombeiro morreu e outros quatro ficaram feridos este domingo quando o carro de combate às chamas onde seguiam se despistou na Aldeia de São Francisco de Assis, na Covilhã.

Os bombeiros pertenciam ao Corpo de Bombeiros Voluntários da Covilhã. O alerta foi dado às 19h10. Os bombeiros deslocavam-se para uma ocorrência de incêndio na localidade de Quinta do Campo, no Fundão.

A morte do primeiro bombeiro foi confirmada através de uma nota da Proteção Civil. A Agência Lusa chegou a noticiar a morte de um segundo operacional na sequência do acidente, citando a Liga dos Bombeiros. No entanto, a mesma informação foi entretanto corrigida. António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros, disse ao Observador não ter conhecimento de um segundo óbito. Um dos feridos está em estado crítico.

Os bombeiros feridos foram resgatados e assistidos pelas equipas de emergência no local, diz a Proteção Civil. Estiveram 26 operacionais no terreno, apoiados por nove veículos e um meio aéreo — um helicóptero do INEM, avançou o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela à Rádio Observador.

Na nota da Proteção Civil, são apresentadas “as mais sentidas condolências à família, amigos e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, expressando igualmente votos de rápida e plena recuperação aos bombeiros que ficaram feridos neste mesmo acidente”.

Foram registadas duas mortes nos incêndios deste ano. A primeira vítima mortal foi Carlos Dâmaso, ex-autarca de Vila Franca do Deão, que morreu na sexta-feira, quando combatia as chamas na localidade.

Vila Franca do Deão, a aldeia do amigo autarca que morreu apanhado pelo “vento que parecia o Diabo”

Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República, já enviou condolências à família do bombeiro que morreu esta tarde. “O Presidente da República acaba de saber da trágica morte de um bombeiro da Corporação da Covilhã, em acidente de viação, ocorrido em pleno serviço à comunidade no quadro do combate aos incêndios, onde ficaram também seriamente feridos dois outros camaradas seus”, é possível ler numa nota no site da Presidência.

“Todos eles depois de dez dias de ininterrupta doação sem limites de tempo e de espaço. Tal como tem sucedido com milhares de bombeiros em Portugal”, continua.

Corrigido depois de esclarecimento de que só se registou um morto neste acidente.