Morreu, a 14 de agosto, aos 86 anos, Maria Ignácia Espírito Santo — mais conhecida por Kiki Espírito Santo — uma figura incontornável do jet set nacional nas décadas de 1980 e 1990.
No V+ Fama desta segunda-feira, a socialite foi homenagem e multiplicaram-se os elogios à sua beleza e elegância: «Vai ser sempre lembrada», fez questão de frisar Pimpinha Jardim, que a conhecia pessoalmente.
Kiki era casada desde 1961 com o empresário Jorge Espírito Santo, que faleceu em 2013 vítima de cancro. Desta união nasceram quatro filhos: Sofia, Fernando, Bárbara e Cristina. Nas últimas décadas, após o falecimento do marido e o colapso do BES, optou por recolher-se do convívio social, preferindo a discrição e o ambiente familiar em Cascais e na Comporta.
Kiki era recordada pela sua elegância clássica: penteados estruturados, joias vistosas e postura impecável. Tornou-se presença habitual em receções, bailes de beneficência e eventos sociais como os do Ritz ou Quinta Patino. A sua figura foi descrita por Lili Caneças como “um ícone da moda, glamour e beleza, uma cidadã do mundo”.
Em luto, foram realizadas cerimónias fúnebres na Basílica da Estrela, em Lisboa: o corpo esteve em velório na noite de quinta-feira, e na sexta-feira foi celebrada missa às 12h30, seguida de cremação.
Com a sua morte, extingue-se uma personagem que personificava a era dourada do jet set português. Há quem diga que, com ela, desaparece um pouco daquela sociedade que se movia entre elegância, tradição e exclusividade — e que já não encontra paralelo nos dias de hoje.