O Brasil recebeu, entre janeiro e julho de 2025, o recorde de 5.952.254 turistas estrangeiros, o que representa um crescimento de 47,5% face ao mesmo período de 2024.
Somente no mês de julho, o Brasil contabilizou 620.143 chegadas de visitantes internacionais, um avanço de 41,9%, ou seja, 183 mil turistas a mais, quando comparado a julho do ano passado. Este crescimento reflete, segundo os responsáveis do setor do turismo do Brasil, “o fortalecimento da imagem do país como destino turístico e os esforços conjuntos do governo federal para a promoção de atrativos nacionais no exterior”.
A nível global, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no acumulado de 2025 (janeiro a junho), o setor regista um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, o resultado foi impulsionado, sobretudo, por aumentos de receita de empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de reservas relacionados a alojamento; restaurantes e hotéis.
Regionalmente, 14 dos 17 estados analisados apresentaram avanços nos serviços relacionados com o turismo, com destaque para São Paulo (6,1%), Rio de Janeiro (14,2%), Bahia (9,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Santa Catarina (7,7%) e Paraná (5,5%).
“O momento do turismo nacional é fantástico, e esse crescimento é resultado de ações que estamos desenvolvendo para apoiar o setor. Temos visto todos os recordes sendo quebrados neste ano. Os investimentos não vão parar, o nosso objetivo é assegurar, cada vez mais, uma experiência sempre mais qualificada para os viajantes no Brasil”, referiu o ministro do Turismo, Celso Sabino, após divulgação dos resultados.
Na comparação entre junho de 2025 e igual mês do ano passado, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,1%, o 13.º resultado positivo seguido. O índice foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita de empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de restauração e hotéis. O segmento turístico encontra-se 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, período que marcou o início da pandemia de Covid-19.