“A Metro do Porto tem que assumir a responsabilidade. Um ano após a conclusão da obra, os veículos ainda não estão a funcionar. É incompreensível. Agora vem dizer que os veículos já estão na cidade. Se estão, por que não estão a circular?, questiona o candidato do movimento “Fazer à Porto”, Filipe Araújo.

Para Diana Ferreira, candidata da CDU, a responsabilidade é tripartida e deve haver consulta pública da segunda fase do Metrobus: “É fundamental que haja instrumentos de transparência e de responsabilização da Metro do Porto, pelos atrasos e prejuízos, mas também do Município que foi absolutamente permissivo e do Governo, que enquanto acionista, se demitiu de qualquer responsabilidade”.

“Continuamos com telenovelas que a cidade dispensa. A cidade quer é o Metrobus a funcionar, sem estes imprevistos de última hora”, afirma, por sua vez, o candidato bloquista Sérgio Aires, considerando “muito estranho” que a Câmara do Porto tenha concordado com a inversão de marcha na rotunda da Boavista, como alega Tiago Braga.

Já o candidato socialista Manuel Pizarro recusou pronunciar-se e o cabeça de lista da coligação PSD/CDS/IL/independentes, Pedro Duarte, esteve incontactável, apesar de vários esforços.