Os quatro toiros bravos que andavam à solta desde sábado, 16 de Agosto, na zona da Quinta das Trigosas, em Santarém, foram abatidos a tiro na tarde de segunda-feira, 18 de Agosto, por serem ameaça a pessoas e bens. A acção foi levada a cabo pela Guarda Nacional Republicana (GNR) depois das várias tentativas de captura se terem revelado infrutíferas.

Segundo fonte oficial da Guarda foi contactado o proprietário dos animais que afirmou não ter meios para proceder à sua recolha. “Contactou-se depois o veterinário municipal que concordou com o abate dos animais”, referiu.

Os animais pertenciam à Quinta da Comenda, em Alcanhões, e ter-se-ão escapado da propriedade vedada sem que ninguém se apercebesse, furando a vedação. Durante três dias andaram a vaguear pela zona da Quinta das Trigosas e pelo caminho conhecido como a linha de água, em Santarém, muito utilizado para caminhadas, tendo sido avistados e fotografados a descansar, deitados à sombra. Em alguns momentos, os animais chegaram mesmo a aproximar-se de habitações causando sobressalto aos moradores que deixaram de se sentir seguros e passaram a ter receio de sair à rua.

Este caso não é único na região, onde os toiros bravos continuam a ser criados ao ar livre, em ambiente cercado. No concelho da Chamusca, tal como O MIRANTE noticiou, toiros conseguiram escapar de uma ganadaria em 2015 e em 2022. No primeiro caso, recorde-se, os animais provocaram três acidentes com carros, tendo sido recolhidos na totalidade ao fim de quatro dias por funcionários da ganadaria à qual pertenciam. Em 2022, o animal que se tresmalhou depois de furar a vedação da ganadaria, foi morto a tiro.