A relação entre preferências musicais e inteligência vem sendo estudada há décadas / Freepik

A relação entre preferências musicais e níveis de inteligência tem sido objeto de discussão no meio acadêmico há décadas. 

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Com o avanço da tecnologia, especialmente das ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT e o Gemini, novas análises têm sido realizadas para explorar possíveis correlações entre determinados estilos musicais e habilidades cognitivas.

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Segundo essas plataformas, que se baseiam em grandes volumes de dados para identificar padrões de comportamento, existem tendências interessantes no que diz respeito à escolha musical e ao desempenho intelectual. 

As análises sugerem que indivíduos com pontuações de QI mais baixas demonstram maior afinidade por gêneros como reggaeton, trap e algumas vertentes do pop comercial.

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Esses estilos musicais geralmente compartilham características semelhantes, como:

  • Letras simplificadas, muitas vezes repetitivas e de fácil compreensão;
  • Estruturas rítmicas previsíveis e pouco variáveis;
  • Uma abordagem musical voltada ao entretenimento imediato, sem exigir uma escuta analítica ou interpretação mais profunda.

Por outro lado, gêneros como música clássica, jazz e certas formas de rock progressivo ou alternativo tendem a ser preferidos por pessoas com maiores níveis de cognição, conforme apontam os dados analisados. Essas músicas costumam apresentar:

  • Composições mais complexas e estruturadas;
  • Harmonia sofisticada e uso criativo de instrumentos;
  • Necessidade de atenção e envolvimento mental para uma apreciação plena, o que pode estimular o cérebro de forma mais intensa.

Apesar dessas observações, especialistas alertam que a correlação entre gostos musicais e inteligência não deve ser interpretada de forma determinista. Ou seja, gostar de um determinado gênero musical não define, por si só, a capacidade intelectual de uma pessoa.

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Diversos fatores influenciam tanto as preferências musicais quanto o desenvolvimento cognitivo, entre eles:

  • Contexto social e econômico: o acesso à educação, cultura e diversidade musical pode variar amplamente entre classes sociais;
  • Grau de escolaridade: pessoas com maior acesso ao ensino formal tendem a ter contato com uma gama mais ampla de estilos musicais;
  • Histórico pessoal e experiências de vida: lembranças, valores culturais e ambiente familiar têm grande peso na construção do gosto musical.

Principais pontos sobre o QI das pessoas em relação a música:

A relação entre preferências musicais e inteligência vem sendo estudada há décadas e ganhou novas abordagens com o uso de ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT e Gemini.

Análises recentes realizadas por essas IAs sugerem que pessoas com QI mais baixo tendem a preferir gêneros como reggaeton, trap e algumas vertentes do pop comercial.

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Esses gêneros são caracterizados por letras simples e repetitivas, ritmos previsíveis e estruturas musicais de fácil assimilação, exigindo pouca análise ou esforço cognitivo.

Em contraste, pessoas com maior desempenho cognitivo demonstram preferência por gêneros como música clássica, jazz e certos tipos de rock, que apresentam maior complexidade estrutural e harmônica.

Esses estilos musicalmente mais elaborados estimulam áreas do cérebro relacionadas à atenção, interpretação e raciocínio, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas.

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Apesar das correlações apontadas pelos estudos, especialistas afirmam que a preferência musical não é um indicativo direto ou confiável da inteligência de um indivíduo.

Fatores como contexto socioeconômico, nível de escolaridade e experiências de vida influenciam profundamente tanto as escolhas musicais quanto o desenvolvimento intelectual.

Conclui-se que o gosto musical pode refletir padrões cognitivos, mas está longe de ser um fator isolado ou determinante na avaliação da inteligência humana.

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