Durante os primeiros meses da pandemia de covid-19, na pequena cidade de Eddington, no Novo México (EUA), desencadeia-se um conflito entre Joe Cross, o xerife, e Ted Garcia, o presidente da câmara. O que começa como uma altercação sobre o uso de máscara num supermercado, depressa se converte num campo de batalha político e social, inflamado por notícias falsas e vídeos virais que se espalham nas redes sociais. E quando surge a possibilidade de ali ser construído um data center, um local de armazenamento de dados ligado à inteligência artificial, a tensão alastra-se e a violência assume proporções desmedidas.
Estreado no Festival de Cinema de Cannes e com realização e argumento de Ari Aster (Hereditário, Midsommar), esta comédia negra com elementos de western contemporâneo interroga os limites da autoridade e da verdade numa América cada vez mais polarizada. Protagonizado por Joaquin Phoenix e Pedro Pascal, o elenco integra ainda Emma Stone, Austin Butler, Deirdre O’Connell e Micheal Ward. Críticas, salas e horários
Marcielle, de 13 anos, vive com os pais e os irmãos na Ilha de Marajó, no Pará, uma região marcada pela pobreza, pelo isolamento e pela violência estrutural. Quando a irmã mais velha foge de casa com um homem mais velho, a rapariga começa a colocar em causa a forma como as mulheres são tratadas na comunidade. Empenhada em quebrar o silêncio, ela decide enfrentar os abusos a que foi sujeita e a que sempre assistiu, dentro e fora da própria casa.
Co-produção entre Portugal e Brasil, Manas é um drama social sobre violência familiar e emancipação feminina realizado pela estreante Marianna Brennand, que se inspira em testemunhos de famílias, assistentes sociais e outros profissionais envolvidos na luta contra a violência na região amazónica.
Estreado no Festival de Veneza, foi distinguido com o Director’s Award da mostra Giornate Degli Autori. No Festival de Cannes, a realizadora recebeu o prémio Women In Motion. O filme conta com as interpretações de Jamilli Correa, Dira Paes, Fátima Macedo e Rômulo Braga. Críticas, salas e horários
Quando uma fábrica de pastilhas elásticas se transforma no epicentro de uma invasão de alienígenas decididos a conquistar a Terra, Daffy e Porky tornam-se, contra todas as probabilidades, os únicos capazes de nos salvar. É assim que estes dois heróis, acompanhados por Petúnia, uma nova aliada, enfrentam, com coragem (mas muito pouca contenção), perigosos inimigos vindos do espaço.
Realizado por Pete Browngardt e produzido pela Warner Bros. Animation, este filme de animação presta homenagem aos desenhos animados da série Looney Tunes – distribuídos pela Warner Bros. Animation durante a chamada Era de Ouro da animação americana –, e aos clássicos de ficção científica da década de 1950. Na versão original, as vozes são de Eric Bauza, Candi Milo e Peter MacNicol; já a versão portuguesa conta com Márcio Simões, Pedro Bargado, Nuno Markl e Paulo Oom. Críticas, salas e horários
Os habitantes de uma pequena aldeia concluem a colheita. Ansiosos por desfrutar do merecido descanso, avistam duas colunas de fumo: uma a erguer-se do celeiro do proprietário das terras, e outra vinda da floresta, que parece anunciar a chegada de estranhos. O receio alastra entre os aldeões, que vêem, ao longo de sete dias, um modo de vida mantido quase inalterado durante séculos transformar-se de forma irreversível.
Estreado no Festival Internacional de Toronto e com interpretações de Caleb Landry Jones, Harry Melling, Frank Dillane, Rosy McEwen e Gordon Brown, este filme da cineasta grega Athina Rachel Tsangari (Attenberg), adapta o romance homónimo escrito, em 2013 por Jim Crace, que retrata o fim da era rural e o avanço da modernidade. Críticas, salas e horários
Quase três décadas após os acontecimentos narrados em Ferie d’Agosto (1996), também realizado por Paolo Virzì, as famílias Molino e Mazzalupi regressam à ilha de Ventotene para celebrar o Ferragosto, o tradicional feriado de 15 de Agosto. Apesar da passagem do tempo, as tensões em Itália (e no mundo) persistem e novos conflitos emergem entre os membros dos dois clãs. Entre um banquete de casamento, selfies e debates acesos sobre política e valores sociais, o reencontro adquire todos os ingredientes para uma comédia de costumes tipicamente italiana.
Com argumento de Virzì e do seu irmão Carlo Virzì, em parceria com Francesco Bruni, Férias de Agosto conta com interpretações de Silvio Orlando, Sabrina Ferilli, Christian De Sica, Laura Morante e Vinicio Marchioni. Críticas, salas e horários
Inspirado na abordagem dramática apresentada no filme Drácula (1992) – a singular adaptação de Francis Ford Coppola da mais famosa obra do romancista inglês Bram Stoker (1847-1912) –, este novo capítulo revisita o mito do vampiro como figura romântica e dilacerada.
Nesta versão de Luc Besson, reencontramos o príncipe Vladimir que, após a trágica morte de Elisabeta no século XV, o grande amor da sua existência, renuncia a Deus e é transformado no Conde Drácula, uma criatura imortal, sanguinária e desprovida de compaixão. Ao chegar a Inglaterra, já no século XIX, ele reconhece a sua amada encarnada numa jovem londrina. Esse encontro reacende nele o amor e a esperança, tornando-o capaz de tudo para a tornar sua.
O actor Caleb Landry Jones, que também protagoniza o filme Colheita, que também se estreia esta semana, interpreta a personagem Drácula. Zoë Bleu, Matilda De Angelis e Christoph Walt dão corpo às personagens secundárias. Críticas, salas e horários
Num lugar onde a beleza física dita o destino das mulheres, Elvira, uma rapariga insegura com a aparência, sonha conquistar o coração do príncipe Julian. Mas para ser a sua preferida no grande baile, ela terá de competir com a beleza de Agnes, a sua meia-irmã. Entre manipulações, rituais grotescos e uma competição feroz pela perfeição física que implica operações plásticas terríveis, Elvira embarca numa jornada marcada pela obsessão e pela dor, mas também pela possibilidade de redenção.
Misturando body horror, comédia negra e sátira social, este filme de época reinterpreta o conto da Cinderela, numa crítica assumida aos ideais de beleza impostos às mulheres ao longo dos séculos.
Co-produzido pela Noruega, Polónia, Suécia e Dinamarca, o filme estreou-se no Festival de Sundance e foi apresentado no Festival de Berlim. Realizado e escrito por Emilie Blichfeldt, que aqui se estreia em longa-metragem, tem interpretações de Lea Myren, Thea Sofie Loch Næss, Ane Dahl Torp e Flo Fagerli, entre outros. Críticas, salas e horários
Sam (Rebel Wilson), uma agente secreta altamente treinada, tira um dia de folga para comparecer no casamento de Betsy, a sua melhor amiga. Com a honra de ser uma das damas de honor, sente-se especialmente responsável por garantir que tudo corra como planeado e que os noivos tenham um dia perfeito. Mas quando um grupo de bandidos invade a cerimónia e faz os convidados de reféns, Sam vê-se obrigada a resolver o problema. De preferência, sem que ninguém descubra a sua verdadeira identidade.
Realizado por Simon West (A Filha do General, Con Air: Fortaleza Voadora, Lara Croft: Tomb Raider, Wild Card – Jogo Duro, Mestre do Crime) segundo um argumento de Shaina Steinberg e Cece Pleasants, esta comédia de acção conta ainda com Anna Camp, Anna Chlumsky, Stephen Dorff e Justin Hartley. Críticas, salas e horários
Max, de 17 anos, é aficcionada por velocidade. Revelando um enorme talento nas pistas de karting, desde o primeiro dia que sonha com a Fórmula 1. Mas, para sobressair num meio altamente competitivo e dominado por homens, vê-se obrigada a mostrar o dobro da coragem e da competência. Rejeitada por todas as equipas, encontra apoio num mentor improvável: um ex-piloto extravagante e desiludido, que reconhece nela aquilo que ele próprio foi no passado.
Realizado por Morgan S. Dalibert este filme de acção conta com Paola Locatelli no papel de Max, e com as interpretações de Alban Lenoir, Tchéky Karyo e Anne Marivin. Salas e horários