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A operação, coordenada entre Portugal, Espanha e Áustria, contou com a colaboração de 18 países, juntando polícias criminais e autoridades alfandegárias de toda a Europa, num esforço que resultou na abertura de 102 novas investigações com o objetivo de desmantelar redes transnacionais dedicadas à contrafação de moeda, explicam, em comunicado.

Foram intercetadas quase 300 encomendas contendo dinheiro falso, mas também outros artigos de contrafação. No total, apreenderam-se cerca de 990 mil itens ilegais, incluindo notas e moedas no valor superior a 280 mil euros, 679 mil dólares norte-americanos e 12 mil libras esterlinas.

Em território português, a PJ identificou oito encomendas suspeitas, provenientes do Extremo Oriente, que continham mais de duas mil notas falsas — na sua maioria euros — num montante equivalente a 35.235 euros e 8.000 ienes.

A operação prolongou-se entre outubro de 2024 e maio de 2025, no quadro do EMPACT/AP SOYA, mecanismo europeu de combate ao crime organizado, e contou ainda com o apoio do OLAF – Organismo Europeu de Luta Antifraude.

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Segundo a PJ, o trabalho conjunto com a Europol foi determinante para identificar e bloquear a entrada de moeda falsa nos circuitos financeiros, num momento em que as autoridades alertam para a crescente sofisticação das redes de falsificação que operam a partir da Ásia e se aproveitam dos serviços postais internacionais para espalhar contrafação pelo continente.