“Dei instruções para iniciar imediatamente negociações para a libertação de todos os nossos reféns e para terminar a guerra em condições aceitáveis para Israel”, afirmou o primeiro-ministro num vídeo divulgado pelo seu gabinete.

O primeiro-ministro israelita não faz, no vídeo, qualquer referência
explícita à última proposta dos mediadores (Egito, Catar e Estados
Unidos), que prevê uma trégua de 60 dias e a libertação, em duas fases,
dos reféns do Hamas ainda detidos em Gaza.

Esse plano foi aceite na segunda-feira pelo Hamas.


O Governo israelita declarou anteriormente que todos os restantes 50 reféns do Hamas em Gaza devem ser libertados de imediato. Os funcionários israelitas acreditam que cerca de 20 ainda estão vivos.




No vídeo divulgado esta quinta-feira, Netanyahu declarou ainda que está preparado para aprovar os planos do Exército para tomar a Cidade de Gaza, considerada um dos últimos redutos do Hamas.

“Estes dois objetivos – derrotar o Hamas e libertar todos os nossos reféns – andam de mãos dadas”, declarou.


Os planos para a reocupação surgem após mais de 22 meses de uma ofensiva que devastou o território palestiniano e fez dezenas de milhares de mortos.


O Exército israelita manteve esta quinta-feira a pressão sobre a Cidade de Gaza, um dia depois de as Forças Armadas de Israel terem convocado 60 mil reservistas.


c/ agências