O Diário de Lisboa, um dos jornais de referência do século XX português, é o foco de um documentário que conta a história do primeiro vespertino a publicar-se em Lisboa e por onde passou a nata do jornalismo nacional. A primeira exibição do filme está marcada para 4 de setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, com entrada livre.
Diário de Lisboa, o legado é o título da obra, com realização de Frank Saalfeld, que surgiu no âmbito do programa Memórias de Lisboa, da direção municipal de cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Fundado em 1921, pelo banqueiro António Vieira Pinto, um dos sócios do Banco Pinto & Sotto Mayor, o Diário de Lisboa, que teve como primeiro diretor Joaquim Manso, manteve atividade entre 1921 e 1990, revelando uma geração de escritores, poetas, artistas plásticos e intelectuais. A impressão terminou em 1990, conduzindo ao fecho da redação, instalada no Bairro Alto.
O documentário, segundo a nota publicada no site da agenda cultural da CML, conta com testemunhos de vários jornalistas, entre eles Daniel Oliveira, Diana Andringa, Eugénio Alves, Cláudia Lobo, e de “outros profissionais que mantiveram atividade no jornal”, além de “leitores habituais” e “outros intervenientes com ligação ao jornal”.