Não um artista perfeito, mas um artista muito mais completo do que aquele artista de dez anos atrás.
Tinha vontade de que esse disco acontecesse, mas tinha vontade de que ele acontecesse da forma correta. Tem outras coisas que englobam um disco além só das músicas, precisando de um produtor, um lançamento, uma assessoria de imprensa. É de tudo, né, do design, sabe, do projeto gráfico.
Você já afirmou que ‘Quinhão’ é o seu trabalho mais maduro em comparação com os outros. Como essa vivência de ter retornado justamente a isso, às rodas de samba, também influenciou nas composições?
Mosquito – É, o disco mais maduro é sempre o último, né?
Eu consegui trazer para o álbum coisas que eu já executava e que, ao meu ver, já funcionavam de certa forma nas rodaseu consegui trazer para o álbum coisas que eu já executava e que, ao meu ver, já funcionavam de certa forma nas rodas.
Eu, no Beco, já cantava pelo menos metade desse repertório do disco. Eu já tinha feito até o ano passado um show no Teatro Rival, onde eu apresentei muitas dessas músicas. Então, quando chegou, até no jeito de cantar, de arranjar as músicas, elas já tinham uma identidade. Isso foi o maneiro, porque o bate-bola foi na rua, sabe? O bate-bola do disco foi na rua.