O testamento de Bomi Bulsara, pai de Freddie Mercury, voltou a alimentar a polêmica em torno da possível existência de uma filha secreta do vocalista do Queen. O documento de 16 páginas, revisado em 2001, exclui explicitamente “filhos ilegítimos” da herança, o que especialistas interpretam como um indício de que rumores sobre a paternidade podem ser verdadeiros.
Em entrevista ao Daily Mail, a suposta filha de Freddie, identificada apenas como B, questionou: “Por que essa cláusula seria adicionada se eu não existisse e se não houvesse filhos ilegítimos na família?”. Ela afirma ter convivido com o cantor: “Freddie Mercury foi e é meu pai. Tivemos um relacionamento muito próximo e amoroso desde o momento em que nasci e ao longo dos últimos 15 anos de sua vida. Ele me adorava e era devotado a mim.”
Filha de Freddie Mercury
A história é detalhada em Love, Freddie, livro da autora Lesley Ann Jones, baseado em 17 diários manuscritos atribuídos a Mercury. Segundo Jones, o cantor teria concebido a filha em 1976, durante um caso com a esposa de um amigo próximo. “Eles formaram uma família triangular, com três pais, e Freddie os visitava sempre que sua agenda permitia”, disse a biógrafa ao jornal.
Mary Austin, ex-noiva e confidente de Mercury, porém, rejeita a versão. “Freddie tinha uma franqueza gloriosa, e não consigo imaginar que ele quisesse, ou fosse capaz, de manter um evento tão alegre em segredo, nem de mim, nem de outras pessoas próximas”, declarou ao Sunday Times.
Apesar da negativa, Jones sustenta que a versão de Austin, segundo a qual ela ainda vivia com Mercury em 1976, acaba reforçando o relato de B. A autora também afirma que as visitas do cantor à filha eram facilitadas por Joe Fannelli, ex-companheiro e assistente de Mercury, que morreu em 1993.