Esta aproximação visa reconstruir pontes derrubadas após confrontos fatais na fronteira comum dos Himalaias, em julho de 2020.
As relações entre as duas potências asiáticas atingiram o ponto mais baixo em décadas após o confronto militar então ocorrido no Vale de Galwan, no qual foram mortos pelo menos 20 soldados indianos e quatro chineses.
Desde então, todos os voos entre ambas as nações, assim com os movimentos de comércio, foram suspensos.
Segundo uma nota comum partilhadas pelos respetivos governos, Índia e China concordaram ainda em facilitar a emissão de vistos a turistas, empresários e jornalistas.
No contexto da tensa disputa fronteiriça, ambos os lados concordaram em criar um “grupo de peritos” para explorar o progresso acelerado na delimitação das fronteiras, bem como um “grupo de trabalho” para a gestão eficaz das fronteiras e a prevenção de futuros confrontos.
Nos últimos meses, e especialmente nas últimas semanas, tem-se registado um degelo acelerado das relação sino-indianas, começando com a retoma dos vistos de turismo pela Índia em julho e culminando esta semana com a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros da China a Nova Deli.