A exibição foi boa, o resultado não correspondeu. A jornada inaugural da Premier League trouxe uma receção do Manchester United ao Arsenal onde os red devils jogaram mais, tiveram mais bola e criaram mais oportunidades — mas sofreram um golo e não marcaram nenhum. Ainda assim, as indicações deixadas pela equipa de Ruben Amorim foram claramente melhores do que as da temporada passada. E o treinador português preferia focar-se nisso.
“Mostrámos coisas boas, mas também mostrámos as coisas que precisamos de melhorar. Agora temos tempo para fazer isso e estou entusiasmado por estar com a equipa outra vez. É esse o sentimento, atualmente. Entramos para todos os jogos a saber que são difíceis e que a pressão está lá. Mas neste momento temos boas sensações”, começou por dizer, antecipando desde logo a visita deste domingo ao Fulham.
????️ “We want to do the same good things.”
Ruben urges consistency in our performance at Craven Cottage this afternoon ⚖️
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“É um jogo muito difícil. O Marco Silva é um treinador muito inteligente, um treinador muito bom, e eles têm uma identidade. Jogam juntos há algum tempo. Mas estou mais preocupado com a nossa equipa. Precisamos de compreender o adversário, mas também precisamos de fazer as coisas certas e ser consistentes, em comparação com o último jogo. Isso é muito importante, mas não podemos controlar o resultado, mas podemos controlar tudo aquilo que precisamos de fazer para alcançar o resultado”, acrescentou o treinador português.
Assim, neste contexto e em Craven Cottage, Ruben Amorim lançava Mbeumo e Mason Mount no apoio a Matheus Cunha, com Bruno Fernandes e Casemiro no meio-campo e Patrick Dorgu e Amad Diallo abertos nas alas. Do outro lado, num Fulham que empatou com o Brighton na primeira jornada, Marco Silva apostava em Rodrigo Muniz como referência ofensiva, com Timothy Castagne, Joshua King e Alex Iwobi nas costas do avançado brasileiro e Raúl Jiménez e Adama Traoré a começarem no banco.
Prepping for kick-off ???? pic.twitter.com/x32CdzFgox
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Numa primeira parte que terminou sem golos, o Manchester United entrou melhor e poderia ter inaugurado o marcador logo nos instantes iniciais, com Matheus Cunha a acertar no poste depois de uma assistência de Mason Mount (2′). O avançado brasileiro voltou a ficar muito perto de marcar ainda dentro do primeiro quarto de hora, num lance em que Bernd Leno brilhou ao defender o remate (14′), e os red devils foram perdendo o domínio com o avançar do relógio.
Já por volta da meia-hora e depois de ser chamado ao VAR, o árbitro da partida assinalou grande penalidade de Calvin Bassey sobre Mason Mount na área dos londrinos. Na conversão, porém, Bruno Fernandes fez o que raramente faz e falhou, atirando por cima da trave num penálti onde nem sequer deu o característico salto antes de rematar (38′). Ao intervalo, Fulham e Manchester United estavam ainda empatados sem golos.
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Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo, Amad Diallo teve uma ocasião para marcar com um remate cruzado que Bernd Leno defendeu (48′) e Ruben Amorim só precisou de cinco minutos para fazer duas substituições, lançando Diogo Dalot e Benjamin Sesko. Pouco depois, ainda antes da hora de jogo, os red devils conseguiram mesmo abrir o marcador: canto de Mbeumo na direita e Leny Yoro saltou mais alto do que todos os outros para cabecear, com a bola a desviar ainda em Rodrigo Muniz antes de entrar na baliza (58′).
Marco Silva reagiu ao golo sofrido com duas alterações, colocando Antonee Robinson e Harry Wilson, e Ruben Amorim procurou dar alguma consistência ao meio-campo ao trocar Mason Mount por Manuel Ugarte. Os red devils pareciam conseguir congelar o jogo, embora reduzindo os níveis de intensidade, mas foram surpreendidos por uma cartada vinda do banco: acabado de entrar e na primeira vez que tocou na bola, Emile Smith Rowe desviou um cruzamento vindo da esquerda e empatou (73′).
Já nada mudou até ao fim e o Manchester United não foi além de um empate com o Fulham em Londres, somando o primeiro ponto na Premier League mas continuando sem ganhar na atual temporada. Ruben Amorim tinha dito que a consistência era o truque para alcançar o sucesso — mas a verdade é que continua a liderar uma equipa que só sabe cair assim que a corda bamba começa a balançar.
Primeiro golo do United em 25/26 e é um auto-golo de Muniz ????
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A super sub de Marco Silva: Smith Rowe 1️⃣ toque, 1️⃣ golo
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