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A semana ficou marcada por uma celebridade que escolheu passar as suas férias de agosto em Portugal, a desfrutar do nosso lindo país. Não, não estou a falar do Mick Jagger dos Rolling Stones. Estou mesmo a falar de Luís Montenegro.
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O PM queixou-se das televisões, que estiveram a “preencher ecrãs com metade da imagem com labaredas e outra metade com a Festa do Pontal”. Podiam ter posto a festa e um episódio da Patrulha Pata, que também tem um bombeiro, o Marshall. Esse, ao menos, é sempre sorridente.
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Paulo Rangel veio logo defender Montenegro, garantindo que este só teve quatro dias de férias. Os outros dias devem ter sido como quando o meu miúdo vai para o ATL, em que vai à praia mas depois até faz umas pinturas com guache e umas reuniões por zoom.
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Na verdade, o PM acabou mesmo por interromper as férias. Podia dizer que só o fez porque sentia as orelhas a arder, mas é capaz de ser uma metáfora infeliz.
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Ainda na Festa do Pontal, Montenegro resolveu dar a boa nova do “esforço financeiro” que será feito para que a Fórmula 1 volte a Portugal, em 2027. Não temos Canadairs, mas pode ser que dê para prender uns jerricãs com água nos carros da Red Bull.
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Já a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, acabou uma curta conferência de imprensa sem direito a perguntas com um “vamos embora”. Não via uma fuga tão patega desde Vale de Judeus.
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Marcelo considerou sobre a ministra que “nem sempre quem está perante situações de sufoco é capaz de responder em conformidade”. De facto, quem é que é o ministro da Administração Interna que está à espera de ter de lidar com fogos em pleno agosto?
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Portugal é o país da União Europeia onde arde maior percentagem do território, muito longe do segundo lugar do ranking, a Grécia. Eu sei que queremos ganhar aos gregos desde o Euro 2004, mas já escolhíamos outro campeonato.