A temporada de 2026 poderá marcar um ponto de viragem significativo na carreira de Miguel Oliveira. O piloto português, atualmente contratado pela Yamaha até ao final de 2026, surge como o principal candidato a preencher a vaga deixada por Jonathan Rea na equipa oficial da marca japonesa no Campeonato Mundial de Superbike (WSBK). O recente anúncio da reforma de Rea, seis vezes campeão mundial na categoria, abriu uma vaga extremamente importante na estrutura da Yamaha, e tudo indica que Oliveira poderá ser o escolhido para dar continuidade ao projeto.

Com a Yamaha a reorganizar as suas apostas para o futuro, o nome de Miguel Oliveira ganha força, especialmente num momento em que outras alternativas de destaque no mercado parecem já estar definidas. Jack Miller, que já foi apontado como um potencial reforço para o WSBK, terá renovado o seu contrato com a Prima Pramac Yamaha para continuar no MotoGP em 2026, eliminando-se da equação. Por outro lado, Iker Lecuona, atualmente com a Honda no WSBK, foi oficialmente anunciado como o novo piloto da Aruba.it – Ducati para substituir Álvaro Bautista na próxima temporada, preenchendo outra das vagas mais cobiçadas do paddock.

Fonte: Instagram/jonathan_rea

Oliveira, que corre pela equipa satélite da Yamaha desde 2025, mantém uma relação sólida com a marca e tem a confiança da estrutura técnica de Iwata. A sua experiência, maturidade e capacidade de adaptação fazem dele um nome atraente para a marca japonesa, que procura manter um alto nível competitivo no campeonato de Superbike. A possibilidade de uma transição para o WSBK também surge como uma forma de prolongar a carreira do piloto português ao mais alto nível competitivo, numa categoria cada vez mais próxima do MotoGP em termos de desempenho e visibilidade.

Embora algumas fontes indiquem que Oliveira também possa ser considerado para um possível papel como piloto de testes — tanto na Yamaha como na Aprilia — tudo indica que o piloto português prefere continuar envolvido em projetos com ambições competitivas. Neste contexto, a vaga na equipa oficial da Yamaha no WSBK parece ser a solução mais lógica se não houver uma oportunidade clara de permanecer ativo no MotoGP após 2026.

A decisão final deverá ser conhecida nos próximos dias, mas o cenário atual aponta para uma mudança de cenário para Miguel Oliveira, que poderá estrear-se no Campeonato do mundo de Superbike já em 2026, com a equipa oficial da Yamaha. Seria o regresso de um piloto português ao WSBK em grande estilo – e com ambições de lutar por vitórias.