Com a crescente mobilidade global e o impacto ambiental, o risco de surtos infecciosos aumenta

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As pandemias sempre fizeram parte da história humana. Entende-se por pandemia uma doença infecciosa de natureza epidêmica que atinge vários continentes ao mesmo tempo. A varíola, por exemplo, levou séculos para se espalhar. A peste bubônica, dois séculos. O cólera, no século XIX, se espalhou mais rapidamente com o avanço dos transportes. A gripe espanhola, em 1918, se disseminou em dois anos, com o movimento de tropas da Primeira Guerra. Já a COVID-19 virou pandemia em semanas, devido à mobilidade global.

Hoje, a urbanização, o desmatamento e as mudanças climáticas aumentam o risco de novas pandemias. Muitos vírus têm origem silvestre e podem ser transmitidos ao ser humano. Já tivemos surtos recentes, como o da febre amarela em 2018-2019, e a Zika, que causou microcefalia, mostrando o custo humano e social da falta de resposta rápida.

Para o futuro, será essencial criar sistemas de vigilância, alertas precoces e fábricas de vacinas prontas para agir rapidamente.

Saúde e Meio Ambiente
A coluna Saúde e Meio Ambiente, com o professor Paulo Saldiva, vai ao ar toda segunda-feira às 8h, quinzenalmente, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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