O FC Porto recebeu e venceu o Twente por 2-1, o primeiro jogo “a sério” na preparação da temporada 2025-26. Frente aos neerlandeses, os portistas começaram em desvantagem, mas conseguiram dar a volta no segundo tempo.

Além do resultado, os adeptos portistas têm outras razões para saírem satisfeitos da partida. Depois de uma pré-época focada na potenciação dos índices físicos, os resultados parecem estar à vista. Com um jogo mais rápido do que em qualquer ponto da temporada transacta, o FC Porto mostra também melhor entrosamento no meio-campo, tendo maior facilidade em construir jogadas de perigo.

É preciso ainda ter em conta que a partida frente ao Twente era já o segundo jogo do dia para o plantel do FC Porto deste domingo. Às 11h deste domingo, no Olival, os “dragões” tiveram um amigável de pré-temporada frente ao Feirense.

Os portistas bateram a formação de Santa Maria da Feira por 2-1, com golos de Rodrigo Mora e Danny Namaso. Os jogadores mais utilizados foram poupados, com outros a serem apenas colocados em jogo durante a segunda parte.

Contra os neerlandeses, o FC Porto alinhou em 4-3-3, com um triângulo no meio campo formado por Alan Varela, Gabri Veiga e Froholdt. O dinamarquês de 19 anos foi a grande surpresa no “onze” titular do FC Porto, sendo a partir dele que passaram os lances de maior perigo na primeira parte. Com arrancadas velozes, serviu por diversas vezes Samu, sendo o jogador que mais se destacou na equipa.

Num primeiro tempo sem muitas oportunidades, o lance mais flagrante deu-se aos 40’. Gabri Veiga, à entrada da área após um canto, rematou rasteiro e atingiu o poste esquerdo da baliza defendida pelo Twente. O guarda-redes dos neerlandeses, Tyton, foi surpreendido pelo remate e ficou pregado ao chão. Faltaram meros centímetros para o Dragão gritar o primeiro golo da tarde.

Agressões mancham amigável

Este seria, de resto, o derradeiro lance do médio do jogo, visto o espanhol seria expulso apenas quatro minutos após o remate ao poste. Depois de uma primeira parte marcada por várias provocações entre jogadores portistas e a linha atacante do Twente, o “caldo” entornaria mesmo antes do intervalo.

Gabri Veiga e Unuvar, que já tinha visto um cartão amarelo após trocas de palavras azedas com jogadores do FC Porto, envolveram-se em agressões mútuas. O árbitro Carlos Macedo, que já tinha pedido calma aos jogadores em mais do que uma ocasião, viu-se obrigado a mostrara o cartão vermelho a ambos. Gabri Veiga foi aplaudido em pé pelo Dragão, enquanto Unuvar recebeu a assobiadela da tarde.

De regresso dos balneários, a dinâmica da segunda parte foi diametralmente oposta aos 45 minutos iniciais. Os neerlandeses avançaram para cima da defensiva portista logo após o apito do árbitro, rompendo a linha de quatro defesas com passes rápidos e aproveitando os espaços. Aos 52’, Mitchel van Bergen recebeu a bola na ala direita e, aproveitando alguma passividade de Zaidu na abordagem ao lance, rematou forte e em arco, não dando hipótese a Diogo Costa.

O Dragão gelava e os alarmes de Farioli soavam. O técnico portista fez entrar Rodrigo Mora, Eustáquio e William Gomes. Seria dos pés do último que surgiria o remate que abriria o caminho a Samu para o golo. Um remate fortíssimo de William Gomes seria devolvido com estrondo pela barra da baliza do Twente e acabaria na cabeça de Samu. No chão após o primeiro remate, o guardião não conseguiu defender o cabeceamento do avançado.

Depois de 20 minutos mornos, o jogo parecia encaminhado para o fim. Até que, aos 88′, o FC Porto conseguiu uma grande penalidade por falta sobre William Gomes. O brasileiro, que já tinha atirado à barra, fez o 2-1 para o FC Porto, carimbando a vitória sobre o Twente.

Os portistas regressam ao Dragão já no próximo domingo, realizando o jogo oficial de apresentação da equipa para a nova temporada. O convidado de honra será o Atlético de Madrid, com início marcado para as 19h.