A candidata do PSD afirmou que o projeto prevê a demolição de todas as construções ilegais, mas garante realojamento das mais de duas mil famílias..

“Já tenho um programa feito com o Ministério das Infraestruturas. Estamos a trabalhar há uns três meses na erradicação da Cova da Moura e vou mesmo erradicar aquilo tudo”, afirmou à agência Lusa.

Suzana Garcia, que já tinha concorrido à presidência da Câmara Municipal da Amadora nas eleições autárquicas de 2021, explicou que o programa que está a ser desenvolvido com o Governo prevê a demolição de todas as construções ilegais e barracas, garantindo o subsequente realojamento de mais de duas famílias em novas habitações.

A intervenção incluirá a criação de equipamentos públicos, espaços verdes, habitação pública para a classe média e “infraestruturas modernas”.

Também na área da habitação, a candidata pretende construir 2.500 fogos para a classe média, com rendas acessíveis, sublinhando que a Amadora “foi o único concelho da Área Metropolitana de Lisboa que não construiu habitação nos últimos doze anos”.

Outra das prioridades de Suzana Garcia é a higiene urbana, que classificou como “um dos piores cancros da cidade”, prometendo um plano de intervenção imediato.

“Gostava de sair à rua sem ter baratas, ratos e lixo. Gostava que a Amadora fosse um exemplo de referência na Área Metropolitana de Lisboa”, apontou.

Além de Suzana Garcia, concorrem à Câmara da Amadora o atual presidente, Vítor Ferreira (PS), João Pimenta Lopes (PCP/PEV), Anabela Ferreira (BE), Rui Paulo Sousa (Chega) e Hugo Lourenço (Livre). De recordar que Garcia já tinha concorrido à presidência da Câmara Municipal da Amadora nas eleições autárquicas de 2021,