Um boneco é raptado misteriosamente à porta de um café, levantando suspeitas sobre uma possível vaga de violência contra bonecos. É este o ponto de partida de FELP, série dos mesmos criadores do sucesso Pôr do Sol, que estreia esta segunda-feira, 25 de agosto, na RTP1, na qual personagens humanas se misturam com bonecos felpudos.
“Se com Pôr do Sol revisitámos a forma das novelas e provocámos o imaginário, comum a todos os espectadores, com FELP a ideia foi também essa: procurar qualquer coisa que fizesse parte de uma memória coletiva, de alguma reminiscência do que foi a televisão para uma grande maioria de espectadores, não descurando nunca as novas gerações que, mal ou bem, também sabem o que foi a Rua Sésamo, os Marretas ou Fraggle Rock”, diz o realizador, Manuel Pureza, no dossier de imprensa.
A partir de uma ideia original do realizador, de Henrique Dias e de Rui Melo, FELP questiona até que ponto a humanidade é exclusiva dos humanos. Partindo do rapto crescente de bonecos e farta de ser tratada de forma discriminatória, esta comunidade decide organizar-se e nasce a FELP (Frente Espetacular pela Liberdade Peluda), “um movimento que luta por direitos tão básicos como a representação política ou o acesso a máquinas de secar roupa com programa de Delicados”, diz a nota de imprensa. E assim, ao longo de 12 episódios que serão transmitidos de segunda a sexta, às 21h00, a partir desta segunda, vamos assistir a “lutas pelo poder, intriga peluda, tráfico de bonecos”, e, dizem ainda, “teorias da conspiração que ligam os Templários ao sucesso do Manzarra”.