Se as férias de 2025 já terminaram e a única forma de aguentar o trabalho é pensando no descanso de 2026, veio ao sítio certo. Aqui vai perceber como pode aproveitar os feriados do próximo ano ao máximo. Mas atenção: não seja garganeiro. Se você e os colegas forem todos para as mesmas datas, é provável que acabe a ser o patrão a decidir
Janeiro. Dá para tirar um período de quatro dias de descanso, descontando só um de férias. Dia 1 é feriado, dia 3 e 4 são fim de semana. Só precisa de meter o dia a 2, que é sexta-feira. Resumo: quatro dias de descanso, um de férias.
Fevereiro. É preciso que a sua empresa lhe dá o Carnaval para conseguir fazer estas contas. Mas, partindo desse princípio, há margem para quatro dias de descanso, com apenas um de férias. O Carnaval é a 17 de fevereiro. Tem só de tirar o dia a 16 e aproveitar o fim de semana de 14 e 14 para conseguir umas miniférias. Resumo: quatro dias de descanso, um de férias.
Abril. A sexta-feira é santa e o fim de semana de descanso também. O feriado calha a 3 de abril. Se três dias forem suficientes, é só juntar o sábado e o domingo. Mas se for à procura de uma pausa maior, é uma questão de gerir os dias de férias que têm disponíveis. Resumo: três dias de descanso, zero de férias.
Maio. Como o Dia do Trabalhador calha a uma sexta, dá para mais um fim de semana prolongado. É como no caso acima, se precisar de um descanso um bocadinho maior. Resumo: três dia de descanso, zero de férias.
Junho. É possível descansar bem em junho graças ao Corpo de Deus (a 4, quinta-feira) e ao Dia de Portugal (a 10 de junho, na quarta-feira seguinte). Tirando partido do fim-de-semana, só tem de descontar do saldo de férias a sexta-feira (5) e a segunda e terça-feira seguintes (8 e 9). Resumo: sete dias de descanso, três de férias. (PS: o único santo popular que ajuda é o São Pedro, a 29 de junho, uma segunda-feira, que permite mais um fim de semana prolongado se viver num terra que o celebre).
Outubro. Depois do verão, só vai conseguir tirar partido dos feriados em outubro. O feriado da Implementação da República, a 5 de outubro, calha a uma segunda-feira. É mais um fim de semana prolongado. Resumo: três dias de descanso, zero de férias.
Novembro. O feriado da Restauração da Independência calha em dezembro, mas para tirar partido tem de fazer contas no mês anterior. 1 de dezembro calha a uma terça-feira. Por isso, com um dia de férias na segunda, um descanso maior colando o fim de semana. Resumo: quatro dias de descanso, um de férias.
Dezembro. A lógica repete-se para o Dia da Imaculada Conceição, a 8 de dezembro. Com um dia de férias à segunda, a coisa fica resolvida. Resumo: quatro dias de descanso, um de férias.
Dezembro. O Natal e o Ano Novo calham a uma sexta-feira. Por isso, conseguiria estar 10 dias sem trabalhar. Tira quatro dias de férias (28, 29, 30 e 31) e junta os fins de semana. Só voltaria ao trabalho a 4 de janeiro. Resumo: 10 dias de descanso, quatro de férias.