A animação “Guerreiras do K-pop“, lançada na Netflix em junho deste ano, acaba de se tornar o filme em inglês mais visto da história da plataforma. Segundo a empresa, o longa alcançou 236 milhões de visualizações, superando “Alerta Vermelho”, produção de 2021 que até então detinha o recorde com 230 milhões de visualizações.
No Brasil, a animação segue há nove semanas no top 10 de filmes mais vistos.
A trama acompanha três guerreiras que caçam demônios sugadores de almas e, como fachada, são um grupo de k-pop. O canto delas funciona como uma rede de proteção contra o mal, mas uma boyband demoníaca surge para tentar roubar seus fãs.
Apresentado sem muita divulgação, “Guerreiras do K-pop” se tornou um fenômeno cultural mundial. Quatro faixas do filme também entraram no Top 5 da Billboard: “Golden” (1º lugar), “Soda Pop” (3º lugar), “Your Idol” (4º lugar) e “How It’s Done” (5º lugar).
A animação é da Sony, estúdio de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, vencedor do Oscar. A história se passa na Coreia do Sul e é um prato cheio para fãs de k-pop.
Maggie Kang, diretora do filme ao lado de Chris Appelhans, confirmou que se inspirou em grupos reais para criar o visual dos personagens. As vozes são narradas por Arden Cho (Rumi), May Hong (Mira) e Ji-young Yoo (Zoey). Ahn Hyo-seop, conhecido pelos k-dramas, dá voz a Jinu, líder da boyband demoníaca, e Lee Byung-hun, de “Round 6”, repete papel de vilão. Não são eles, no entanto, quem cantam.
Kang também contou que queria ver a cultura de sua terra natal representada numa animação, e optou por mostrar aspectos do patrimônio cultural. “A primeira coisa que me veio à mente foi a rica mitologia coreana e o universo sobrenatural dos demônios —algo muito diferente do que estamos acostumados a ver na mídia tradicional”, disse em nota da Netflix.
O projeto foi desenvolvido durante a pandemia. Kang disse que queria retratar super-heroínas que a representassem. “Não apenas aquelas que são fortes e destemidas, mas também mulheres com falhas e imperfeições, que são engraçadas, que amam comer e comem demais –o tipo de mulher que eu sempre quis ver nas telas.”
LA VIE EN ROSE
O embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Galina, marcaram presença na abertura da Temporada França-Brasil na capital paulista. O presidente do Conselho do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, e a cônsul-geral da França em São Paulo, Alexandra Mias, prestigiaram o evento, realizado no Sesc Pompeia, no fim de semana.
com DIEGO ALEJANDRO, KARINA MATIAS e VICTÓRIA CÓCOLO
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