Faltava pouco tempo para terminarem as candidaturas, mas durante uma viagem de carro, Inês Queirós decidiu apostar todas as fichas no curso de gestão e produção de pastelaria da Escola de Hotelaria e Turismo (EHT) do Porto. Já tinha um negócio de “cake design” e, apesar de gostar muito de pastelaria, nunca a viu como uma profissão. Estava num momento de pausa, indecisa se deveria concluir a licenciatura de quatro anos em enfermagem veterinária. “Não era exatamente aquilo que eu queria. Eu não me sentia realizada nem me sentia feliz”, conta aos 23 anos e a estagiar, há dois meses, no Cénica Porto Hotel, da cadeia Hilton.

Tal como os formandos de oito cursos da EHT do Porto, Inês Queirós fez um estágio de duas semanas no The Editory Artist Baixa, o hotel de aplicação de cinco estrelas associado ao estabelecimento de ensino. Os dois locais, ambos no centro do Porto, distanciam 20 metros entre si, uma proximidade física que não é inocente. “Os hotéis de aplicação estão tendencialmente acoplados ou incorporados na estrutura da escola, para uma gestão de espaço comum e de acessos e para os formadores poderem acompanhar os estudantes e falarem com os orientadores de estágio”, justifica Paulo Vaz, diretor da EHT do Porto.

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