Depois de ter sido eliminado na fase de qualificação da UEFA Champions League pelo Rangers, o Panathinaikos, de Rui Vitória, luta agora por um lugar na fase de liga da UEFA Europa League, mas precisa de manter a vantagem de um golo conseguida na Grécia na deslocação ao terreno do Samsunspor, esta quinta-feira, caso contrário desce para a UEFA Conference League.
A grande dúvida seria a presença de Ioannidis nos convocados, mas o técnico português garantiu que o grego vai a jogo, apesar de estar a ser ligado novamente ao Sporting, que procura um avançado para colmatar a eventual saída de Conrad Harder para o Milan.
«Devo dizer que todos os treinadores preferem ter um núcleo de jogadores que trabalham juntos, mas é lógico que haja entradas e saídas. É algo que temos de aceitar na época de transferências e que acontece. Todos os jogadores que pertencem à equipa, desde que não haja problemas de condição física, estão 100% prontos e 100% concentrados. Hoje vou decidir quem nos vai ajudar no plano que quero que a equipa tenha neste jogo específico. Um plano que nos dará mais hipóteses de nos qualificarmos para a próxima fase. A equipa já garantiu a viagem europeia, deixando de lado a parte financeira da qualificação. A partir de amanhã, tudo o resto ficará de lado. O que é importante para mim é que o Panathinaikos encontre equipas de alto nível na Liga Europa», começou por dizer o ex-Benfica, em conferência de imprensa.
«É claro que queremos jogar no mais alto nível. Não conseguimos na Champions League, então o próximo passo é a Europa. A nossa ambição é jogar com as melhores equipas. A nossa mentalidade ficará mais forte se enfrentarmos clubes maiores. Quero transmitir que faremos tudo para nos qualificarmos, sabendo que temos um adversário com a sua própria motivação e ambições. Vamos tentar fazer o que for preciso para sermos nós a conseguir a qualificação», garantiu, afirmando que os melhores onze vão a jogo.
«Considero que somos uma equipa que quer dominar. Isso acontece quando se tem a bola nos pés. É claro que reconhecemos que o adversário também tem as suas armas, por isso pode ser necessário defender com coesão, sermos compactos para ganhar a bola o mais cedo possível. Construímos uma identidade e queremos mostrar que somos uma equipa em constante evolução. Queremos ter a bola nos pés o máximo possível, mas mesmo que isso não aconteça, não vamos ficar nervosos. Vamos tentar recuperá-la e fazer o nosso jogo», explicou, lembrando a primeira mão.
«No que diz respeito ao primeiro tempo do jogo, considero que temos muitos jogadores com grande experiência, proveniente de jogos importantes e estádios lotados. Não acho que isso nos afetará, mas quero dar os parabéns aos nossos adeptos, que criaram uma atmosfera incrível no primeiro jogo. Quero elogiar todos aqueles que enchem os estádios. O objetivo da equipa é ganhar; o objetivo do futebol em si é aproximar as pessoas e criar espetáculo. Veremos equipas muito boas diante de um estádio cheio. O adversário tentará aproveitar o entusiasmo, mas nós temos experiência e podemos reagir de acordo. As linhas do campo são específicas; é lá que tentaremos fazer as coisas acontecerem, dentro do campo de jogo», finalizou.